Fora do Atlético, Rodrigo Caetano fala em 'relação eterna' e evita treta de Felipão
Rodrigo Caetano salientou que o Atlético foi fundamental para conseguir alcançar o sonho de trabalhar na Seleção Brasileira
O ex-diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, participou de sua última entrevista coletiva pelo clube nesta quarta-feira (21/2). A ideia foi despedir da imprensa mineira. Aliás, horas antes ele marcou um almoço de confraternização com funcionários, comissão técnica e atletas na Cidade do Galo.
Afinal, além dos vários títulos, foram três anos com o Atlético. Ele destacou que vai se lembrar do clube para o resto da vida. "A minha relação vai ser eterna", disse.
Caetano, afinal, aceitou o convite da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e será o novo diretor de seleções. Ele garante, aliás, que o Atlético foi fundamental para conseguir chegar a seleção.
"Tenho um histórico de 20 anos de trabalho? Tenho. Mas meu último trabalho, sem dúvida alguma, é o que me levou para a Seleção. E essa gestão não foi só minha, teve uma série de profissionais", salientou.
Problemas de Felipão no Atlético
O técnico Luiz Felipe Scolari vive momento de pressão e uma crise dentro do Atlético. O experiente treinador chegou ao Galo anunciado por Rodrigo Caetano.
Felipão, afinal, teve uma briga com torcedores no desembarque em Belo Horizonte, após a vitória por 2 a 0 do Atlético sobre o Itabirito, pelo Campeonato Mineiro. Caetano, no entanto, evitou falar sobre o assunto.
"Felipão tem essas questões de autenticidade. É um cara que, em alguns momentos, pode ter excedido limites. Mas, posso garantir, que ele é um sujeito de um coração espetacular. Ele luta o tempo todo para a equipe vencer, envolvido com tudo. Às vezes, pega ele em um momento de chegada estressado. Claro que não justifica, e ele sabe que não justifica. Não duvidem do caráter e do coração dele por um fato isolado", finalizou.
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