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Ativistas são presos no Rio um dia antes da final da Copa

12 jul 2014 - 11h45
(atualizado às 18h07)
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Polícia apreendeu armas e máscaras, entre outros artefatos
Polícia apreendeu armas e máscaras, entre outros artefatos
Foto: Paula Bianchi / Terra

Vinte e um ativistas foram detidos neste sábado por suspeita de envolvimento em atos violentos durante protestos no Rio de Janeiro, segundo informações da Polícia Civil. Os suspeitos foram levados para a Cidade da Polícia, no Jacaré, subúrbio do Rio. Outras 16 pessoas que estavam junto aos ativistas na hora da prisão foram encaminhadas para a Cidade da Polícia para "prestar esclarecimentos".

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A ação ocorre na véspera da final da Copa do Mundo entre Alemanha e Argentina, no Estádio do Maracanã, neste domingo (13), quando também será feita a cerimônia de encerramento do evento. A operação policial foi deflagrada para cumprir 26 mandados de prisão (além de dois mandados de busca e apreensão de menores) expedidos pela 27ª Vara Criminal da capital.

Até o momento, 17 ativistas e dois menores foram presos pela polícia acusados de formação de quadrilha armada. Duas pessoas foram presas em flagrante por porte de armas e drogas e outros nove ativistas são considerados foragidos.

A investigação foi conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática e aponta a ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho e presa em Porto Alegre, como chefe da quadrilha. A prisão é temporária, tem duração de cinco dias e foi autorizada pela 27ª Vara Criminal.

Advogados presos durante ato em SP alegam agressões:

Na véspera da abertura do Mundial, a polícia fez uma ação semelhante. Dez ativistas acabaram levados para a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) na Cidade da Polícia para prestar esclarecimentos - entre eles, a ativista Elisa Quadros. Neste sábado, ela foi detida em Porto Alegre e transferida à delegacia para turistas do Aeroporto Salgado Filho.

Sininho, segundo a delegada Renata Araújo, seria a responsável por articular membros da Frente Independente Popular, Black Blocs, Movimento Passe Livre e outros grupos que se reuniam para planejar protestos violentos, ataques a ônibus e agências bancárias. "Temos declarações de membros da FIP que a apontam como líder", afirmou a delegada.

Para o advogado de Sininho, Marino Icarahy, a prisão da ativista como líder da quadrilha é um absurdo. "Elisa não é líder de nada. Essa é uma caracteristica do movimento, não há líderes", afirmou. Segundo ele, ela estava em Porto Alegre com a família por sua orientação e com o conhecimento da polícia. "Ela é uma ativista atuante e eles precisam montar a farsa da organização criminosa", afirmou.

O delegado diz ainda que é possivel que outras pessoas sejam presas ao longo da investigação. Entre o material apreendido pela polícia há um revolver 38, balas, jornais, equipamentos de proteção, máscaras de gás e gasolina.

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Fonte: Terra
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