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Australianos temem apanhar de novo dos uruguaios nas Eliminatórias
Quinta-feira, 25 Outubro de 2001, 17h51

Sydney - A possibilidade de que o Uruguai seja o rival da Austrália nas eliminatórias da Oceânia-América do Sul para a Copa de 2002 perturbou alguns jornalistas locais e reviveu lembranças do ano 1974, praticamente esquecidas da maioria dos torcedores australianos.

O jornalista Matthew Hall, do jornal nacional "The Sun Herald", entrevistou Ray Baartz, atacante da seleção australiana na época, que teve de abandonar definitivamente o futebol após receber um forte golpe de um zagueiro uruguaio durante a partida em Sydney.

Alguns meses antes da Copa do Mundo de 1974, na então Alemanha Ocidental, uruguaios e australianos disputaram dois jogos amistosos, o primeiro em Melbourne, que acabou em empate sem gols, e o segundo em Sydney, que os australianos ganharam por 2-0.

Poucos minutos antes do final do primeiro tempo em Sydney, um zagueiro uruguaio bateu no pescoço do atacante australiano Ray Baartz, uma das estrelas da seleção local, lesionando gravemente uma artéria, que se inflamou e fechou, dificultando a respiração.

Segundo os médicos que o atenderam, o golpe produziu algo similar a uma parada cardíaca. No entanto o jogador continuou em campo e fez um dos gols australianos, e poucos minutos antes de terminar a partida, após uma discussão, recebeu um soco do zagueiro uruguaio Luis Garisto, que acabou expulso.

Muitos atribuíram a desgraça de Baartz a Garisto, mas Baartz explicou que o verdadeiro dano foi causado pelo primeiro golpe. No dia seguinte, segundo o jornalista Matthew Hall, o jogador despertou parcialmente paralisado e, depois de hospitalizado, os médicos pensaram que não sobreviveria.

Baartz se recuperou totalmente após dois anos de tratamento, mas nunca mais pôde jogar futebol, já que, de acordo com os médicos, qualquer golpe poderia ser fatal.

Durante a entrevista a Hall, Baartz disse que nada lhe daria mais prazer que uma vitória da Austrália sobre o Uruguai. "Não posso pensar em nenhum outro rival que eu gostaria de deixar fora de combate. Só tenho o Uruguai em minha mente como esse rival que é preciso vencer", confessou.

Além da entrevista, em outra página da seção de esportes do Herald, Hall fez uma análise do Uruguai em forma satírica. O jornalista começou sua coluna com a pergunta "O Uruguai, isso é na América do sul?". Mais adiante, outra pergunta: "Alguém vive ali?"

"Os australianos não devem esquecer que um uruguaio terminou com a carreira de Ray Baartz. O jogador australiano e a seleção nacional estavam a caminho do Mundial de 1974 quando um ato desleal aniquilou o sonho de Baartz", concluiu Hall.

Efe


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