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Viola já fala em voltar à Seleção Brasileira
Terça-feira, 25 Setembro de 2001, 01h41

São Paulo - Viola não é mais o mesmo. A irreverência dentro de campo continua. Mas o sentimento individualista parece estar acabando. Agora, preocupado em falar sempre em aspectos coletivos, o atacante deixa claro que o Santos só vai sair da fila se o grupo se unir em torno de um objetivo comum. Nesta entrevista, além de falar do atual clube, da parceria com Marcelinho e do passado no Corinthians, ele dá a receita para a Seleção Brasileira melhorar.

Com a chegada de Cabralzinho, o Santos mudou muito o estilo de jogo. O que o técnico fez?

Viola: É difícil falar o que estava acontecendo porque cada um tem a sua característica. Foi o Geninho que pediu demissão, não foi mandado embora, até para que os torcedores parassem de nos cobrar um pouco e nos incentivassem mais. Para mim, os maiores culpados no Santos não eram os treinadores, éramos nós, os jogadores. Eu assumo e tenho essa responsabilidade. Cabral chegou, cara nova, embora a cara dele seja bem velha dentro do Santos.

L!: Com a saída do Geninho a torcida parou um pouco de fazer pressão?

V: A torcida passou a incentivar mais. O Serginho disputou poucos jogos, mas importantes para a torcida dar essa recuada. Ele é ídolo, tem moral com torcedores e diretoria. Ele não quis nos abandonar. Isso foi um fator fundamental.

L!: Você já pensou um pouco para saber por que não estava fazendo gols? O que estava faltando?

V: No momento em que eu não estava fazendo gols, não havia aquela aproximação que hoje nosso time tem. Do próprio Marcelinho, Robert e Léo. Estamos mais seguros. O time está bem, muito mais motivado.

L!: E a greve de silêncio? Você se fechou. Estava chateado com alguém?

V: Chateado e muito puto com alguns jornalistas que não estavam sendo sérios. Criticavam não o profissional, mas a pessoa e tentaram atingir até os meus familiares. E a partir do momento em que quiseram entrar dentro da minha casa sem a minha permissão, preferi me calar. Sei que todos pagaram por um. Mas preferi assim. Nunca deixei de dar o meu respaldo para a imprensa. Saltar de pára-quedas, andar de avião, mergulhar. Faço tudo. Às vezes fico até sem almoçar para colaborar com o pessoal da imprensa.

L!: Você prometeu um gol para o Lalau (juiz Nicolau dos Santos Neto) e acabou aquele fazendo gol polêmico contra América-MG. Foi coincidência tudo isso?

V: É que eu queria, pelo menos, ter uma "unha" desses US$ 200 milhões do cara-de-pau do Lalau. Isso é o que falam, poderia ser até mais. O gol foi bem pra eles mesmo. Mas foi gol legítimo, com a cabeça. O Viola tem bom posicionamento, sobe legal, salto alto. Não sei quem inventou essa história de que o gol foi com a mão.

L!: Hoje você é mais ídolo do Santos do que foi no Corinthians?

V: Devo muito ao Corinthians. Foi ali onde tudo começou. Se eu não tivesse corrido bastante naqueles terrões, comido o meu hambúrguer para matar a fome, não ter feito aquele gol no dia 31 de julho de 1988 (que deu o título paulista ao Corinthians). Mas eu não posso deixar de lado os torcedores do Santos que acreditaram em mim, os diretores, a família santista. Quando eu mais precisei eles abriram a porta e os seus corações.

L!: E o Marcelinho? Como está sendo esse reencontro da dupla?

V: Como eu já disse, cada um tem a sua parcela dentro do Santos. O Marcelinho está desequilibrando, não é segredo para ninguém. Juntou Marcelinho, Robert, Léo, Russo e outros. Não adianta o Viola só, ou o Viola e o Marcelinho, ou o Viola, o Marcelinho e o Robert. Nós somos um grupo todo. O Marcelinho deu um crescimento muito bom para a equipe. Mas, em cima desse crescimento, a equipe toda melhorou bastante.

L!: Se esse entrosamento e esse pensamento forem mantidos, o destino é o título brasileiro? L!: Quando o Marcelinho chegou ao Corinthians, ele era o coadjuvante e você, a estrela. Agora é ele que é o astro. Isso facilita ou atrapalha?

V: Eu vejo que esse negócio de estrela é meio balela. Tanto na minha chegada, como a do Marcelinho, como a do Válber ou a do Cabral, falavam que era uma nova estrela. Todos somos iguais, vamos lutar pelo Santos, somos uma família. Comemos juntos, dormimos juntos. Eu sou como qualquer outro.

L!: Mas a sua chegada à Vila, de limusine, foi de estrela... L!: Você é amigo do Marcelinho?

V: Nós somos companheiros de profissão. E ele jamais vai dizer que é amigo de fulano. Amigo é quando você convive junto, vai na casa, pede pizza, conhece filhos, família...

L!: A Copa do Mundo é no ano que vem e o técnico da Seleção é o mesmo que não utilizou você no Palmeiras. Você acha que tem chances?

V: Aqui tem alegria. Gol eu sei fazer. Ainda mais na Seleção que tem craques de qualidade. Outra, a Seleção precisa de raça. Tem que mostrar que está com vontade, que quer vencer. O Brasil sempre foi assim. Um exemplo: o cara vai lá, quase quebra a perna do Rivaldo e ele fica sentado. Se fazem um negocinho no argentino, já vêm cinco, seis, botam a mão na cara...

L!: O Felipão é uma barreira para o Viola na Seleção?

V: A Seleção não é do Felipão, não é do Leão e nem do Luxemburgo. A Seleção é do povo. E se o povo achar que eu tenho condições de ser convocado, que tenho alegria para isso, vou sem nenhum problema.

L!: Se a final da Copa de 1994 tivesse mais dez minutos de jogo, você faria o gol do título?

V: Olha, eu acho que eu teria feito ou teria presenteado alguém. Para mim, valeram muito aqueles 15 minutos, sabia que o grupo era muito bom. Aquele grupo não tinha inveja, só tinha alegria. E deixem-me complementar: o Baresi que me desculpe, mas depois daquele corte, ele nunca mais jogou bola, acabou a carreira dele ali. Deu um nó.

L!: Na entrevista toda, essa foi a primeira vez que você falou do individual. O Viola está mudado?

V: Não mudou, acho que é o dia-a-dia, você vai aprendendo. Eu tenho pessoas do meu lado, que conversamos muito. Eu não vou resolver nada sozinho. Eu preciso do Marcelinho, o Marcelinho precisa de mim. O Santos é uma coisa coletiva.

Mas esse discurso coletivo é novo...

V: Nós somos um grupo todo. Eu acho que cada um tem a sua parcela. Nossa conversa lá dentro é assim. O goleiro tem que defender, os laterais têm que descer e cruzar, os defensores precisam defender o melhor possível, os dois volantes, roubar, os dois meias devem tocar e eu, ali na frente, ou quem mais tiver, fazer. Cada um tem sua função. O Marcelinho deu um crescimento muito bom para a equipe, mas, em cima desse crescimento, a equipe toda cresceu junto. Já pensou se é só o Marcelinho, o Viola ou o Robert? A gente pode fazer dez, mas vamos tomar 15, 20...

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