São Paulo - Viola deve estar sentindo-se extremamente solitário desde que chegou ao Santos. O atacante corre de um lado para o outro, vem buscar jogo no meio campo, mas os passes não chegam e as chances de gol são raras. E para a tristeza dos santistas, o Peixe empatou mais uma. Desta vez, contra o Gama, nesta quarta, em Brasília.
Talvez seja justamente Viola quem esteja mais torcendo pela chegada de Marcelinho Carioca. A equipe está criando poucas chances de gol. E as que aparecem são desperdiçadas em momentos pouco inspirados dos atacantes alvinegros.
Maior prova disso aconteceu no segundo tempo. Pouco depois de o Gama ter conseguido o empate (em um pênalti bastante contestado por Geninho), Elano lançou Júlio César. O pequeno atacante conseguiu driblar Jairo, ficando de frente para o gol, livre. O veterano goleiro Ronaldo nem precisou sujar o uniforme. Mais um pouco, a bola acertaria a janela do Palácio da Alvorada.
E após a partida, Geninho já estava preocupado com o próximo adversário no Brasileirão. “Vamos enfrentar agora o Coritiba, talvez o time mais entrosado do campeonato. Vai ser um jogo difícil”, teme o treinador.
De positivo, o desempenho da dupla de zaga, que mostrou Preto e Galván com um entrosamento até agora não visto. Para completar, o árbitro deixou de marcar pênalti cometido pelo lateral Rochinha.
Rei do empate no Campeonato Brasileiro, o Santos precisa colocar o pé na fôrma se quiser chegar à classificação. E acertar os passes para Viola não seria má idéia.