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Técnico do Inter esnoba jogo contra o Juventude
Sábado, 05 Maio de 2001, 12h29
Atualizada: Sábado, 05 Maio de 2001, 12h32

Porto Alegre - Começou com Duílio. Em entrevista pela manhã, o jovem zagueiro recusou a designação de “clássico” para o jogo de domingo entre Inter e Juventude, preferindo qualificá-lo apenas como uma partida difícil. Mais tarde, Fábio Pinto, o diretor de futebol, João Patrício Herrmann, e mesmo o técnico Cláudio Duarte repetiram em palavras diferentes a mesma idéia. “No Rio Grande do Sul, clássico é só o Gre-Nal. O Juventude é um jogo de campeonato difícil, apenas. E todo mundo sabe disso”, comentou ontem o treinador.

A dureza dos últimos embates entre Inter e Juventude ao longo dos anos já havia, inclusive, autorizado a invenção de um nome para o “novo clássico”, um improvável “Juvenal”. O Juventude, no primeiro turno, havia agitado o ambiente antes do jogo com as declarações de Luciano Fonseca de que o Inter seria “amassado” no Jaconi. E o Inter confirmou a provocação, sendo realmente atropelado por 4 a 2.

Como se para confirmar a declaração, a primeira metade do período dedicado a treino, ontem, foi consumida com atividades lúdicas. Os jogadores permaneceram no centro do campo uma hora entretidos com um animado “bobinho”, corridas em roda e um disputado corredor polonês. A tensão do início da semana se dissipou e todos eram só sorrisos.

“A vitória aliviou o ambiente, estamos mais tranqüilos, é verdade, mas sabemos da importância do jogo, mesmo não sendo um clássico”, comentou o zagueiro Duílio.

Em campo, entretanto, os trabalhos com bola foram menos produtivos. Cláudio Duarte orientou um treino de dois toques para aperfeiçoar o deslocamento em bloco da equipe. Os times foram divididos entre titulares e reservas, mas sem posicionamento definido para ninguém em campo. Cada gol levado pela equipe atacada, se houvesse algum jogador no campo ofensivo, valeria dois. No ataque, por sua vez, o gol seria anulado se todos não estivessem no campo ofensivo. O treino terminou em 6 a 3 para os de colete verde – o grupo reserva, que marcou três gols valendo em dobro. Os titulares fizeram dois. Um pela contagem normal, outro com dupla validade.



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