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Técnico do Coritiba é o favorito para assumir o Inter-RS
Sexta-feira, 06 Abril de 2001, 02h22
Atualizada: Sexta-feira, 06 Abril de 2001, 09h55

Porto Alegre - O que parecia impossível no Inter aconteceu. Na quinta-feira, exatamente às 10h15min, o presidente Fernando Miranda demitiu o técnico Zé Mário, depois de 15 meses e nenhuma final de campeonato disputada.

O empate contra o São José e a declaração do treinador de que, ao menos, a defesa havia saído incólume da partida ruíram com sua estabilidade no Beira-Rio.

O mais cotado para substituí-lo é o gaúcho Ivo Wortmann, atualmente no Coritiba, mas o nome de Vacaria, ex-Santa Cruz, também foi citado. O auxiliar Leandro Machado será o técnico interino no domingo, contra o Pelotas, na abertura no returno do Octogonal. "Sou um profissional e estou aberto a qualquer proposta", avisou Wortmann, por telefone, de Curitiba.

Ninguém parecia mais seguro no emprego que Zé Mário até a noite de quarta-feira. Mas a indignação da torcida depois do empate com o Zequinha atingiu limites perigosos e obrigou a direção a demiti-lo. A saída de Zé Mário após o 0 a 0 com o São José foi decidida na madrugada de quinta. Depois da partida, Miranda convocou uma reunião com os dirigentes do futebol em seu apartamento, no Bairro Petrópolis. Chegou à sua casa às 0h15min, acompanhado do diretor Eduardo Lacher, no Santana prateado da presidência. Em seguida, entraram no edifício o vice de futebol Márcio Abreu, o diretor João Patrício Herrmann e o coordenador técnico João Paulo Medina. A reunião foi tensa. A demissão de Zé Mário não era consenso no grupo. Depois de muitas discussões e vários telefonemas, decidiram pela troca de técnico. Era 1h55min quando o grupo se dissolveu. Na quinta pela manhã, às 10h15min, Zé Mário foi chamado para uma reunião no escritório particular de Miranda, na avenida Carlos Gomes. Ali, o presidente e Márcio Abreu o informaram da demissão. Mesmo assim, o técnico fez questão de passar no Beira-Rio à tarde. Queria se despedir dos jogadores e dos funcionários.

Zé Mário chegou sete minutos depois do horário marcado para a reapresentação do grupo. Passou direto pelos atletas, que se fardavam para o treino, e foi conversar com os dirigentes. "Se eu continuasse, a pressão seria muito grande em cima de vocês", disse aos jogadores, antes de dar um depoimento à imprensa agradecendo à torcida.

Depois do anúncio, os jogadores deixaram o vestiário cabisbaixos e foram para o gramado suplementar trabalhar com Leandro Machado. Enquanto isso, os dirigentes explicavam as razões da queda de Zé Mário e da manutenção de todo o restante da comissão multidisciplinar.

"O treinador é o fulcro, o centro, é quem substitui na beira do campo e, por isso, alvo das cobranças da torcida. Percebemos que seria impossível remobilizar o grupo", justificou Abreu.

Os contatos para a contratação do substituto começaram à tarde. Os dirigentes evitaram estipular prazos, mas a idéia é de que o novo técnico esteja em Porto Alegre no fim de semana, assista ao jogo no Beira-Rio e comece o trabalho já na segunda-feira. Não há um perfil traçado. A única exigência é de que se encaixe na comissão multidisciplinar.

Os dirigentes não descartam a contratação de um técnico de primeira linha, como Carlos Alberto Parreira ou Paulo César Carpeggiani. Wortmann é o primeiro da lista. Foi parceiro de Abreu e Medina no futebol árabe e esteve perto de um acerto com o Inter no início do ano passado. A multa rescisória exigida pelo Miami Fusion, seu time na ocasião, impediu que trocasse a Flórida pelo Beira-Rio.

Wortmann acabou indicando Zé Mário, com quem também trabalhou na Arábia. Na reta final da Copa João Havelange, assumiu o Coritiba. O vice-campeonato da Copa Sul-Minas não evitou as cobranças da torcida, descontente com os resultados no Estadual. Na semana passada, colocou o cargo à disposição. Mas foi respaldado pela diretoria. Só que sua multa rescisória dessa vez é baixa – equivalente a um mês de salário, R$ 15 mil.

Agência RBS


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