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Ex-presidente do Vasco aceita quebra de sigilo bancário
Terça-feira, 13 Março de 2001, 21h34
Atualizada: Terça-feira, 13 Março de 2001, 21h34

Rio - O ex-presidente do Vasco Antônio Soares Calçada prestou depoimento na tarde desta terça-feira na CPI do Senado, que investiga supostas irregularidades no futebol brasileiro. O dirigente negou que tenha cometido crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro na sua gestão à frente do clube carioca. Calçada lembrou que é sócio do Vasco desde 1942 e conselheiro desde 1948. Ele afirmou que o único processo criminal que sofreu está em curso e se refere ao desabamento de parte do alambrado do Estádio São Januário, na final da Copa João Havelange.

Qustionado por que se negou a revelar dados do seu sigilo bancário, como foi pedido pela CPI, Calçada explicou que nada tem a temer e que seu sigilo bancário e fiscal foi quebrado há três anos. Ele colocou estes dados à disposição dos senadores. Calçada contou que foi presidente do Vasco por 18 anos e que todas as suas contas sempre foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo do clube. O dirigente disse que denúncias de desonestidade contra ele fazem parte de questões políticas do clube e desmandos administrativos feitos, entre outros, pelo ex-presidente Agathyrno da Silva Gomes.

Calçada negou também que tenha emitido cheques sem fundo, deixado de pagar promissórias, ou misturado suas atividades empresariais com a administração do clube. Calçada negou que Hércules Santana, ex-conselheiro do clube, tenha sido afastado do Conselho Deliberativo por ter colaborado com os trabalhos da CPI. Neste ponto, o relator da CPI, senador Geraldo Althoff (PFL-SC), leu documento assinado pelo presidente do Vasco, deputado Eurico Miranda (PPB-RJ), afastando Hércules por ele ter violado o estatuto do clube. Calçada disse que a punição foi imposta ao sócio do clube e não ao conselheiro.

Geraldo Althoff apresentou um documento assinado por Eurico Miranda, na época ocupando o cargo de vice-presidente de futebol do clube, pedindo a empresa Vasco da Gama Licenciamentos que fizesse um depósito, em nome do próprio Eurico, no valor de R$ 3,5 milhões, no Liberal Bank, nas Bahamas. Calçada disse desconhecer qualquer informação sobre o assunto e assegurou que o clube não possui conta bancária no exterior. Calçada explicou ainda que Eurico, junto com o departamento jurídico do clube, era o responsável pela negociação do contrato com a Vasco da Gama Licenciamentos.

Calçada disse que o contrato com a Vasco da Gama Licenciamentos realmente pode ter sido apresentado aos conselheiros um ano depois de assinado, mas que foi logo mostrado ao presidente do Conselho Deliberativo e Benemérito e aos integrantes da diretoria.

Calçada procurou fugir das respostas sobre Eurico. Ele disse desconhecer a origem da fortuna do atual presidente do Vasco. Calçada disse que nunca entrou na casa de Eurico em Angra dos Reis ou andou na sua lancha Twister. Calçada disse que o seu grau de amizade com Eurico não é tão grande. Calçada falou que Eurico, durante sua gestão, só tinha poderes presidenciais na sua ausência do clube.

Sobre a venda do atacante Bebeto para o Deportivo La Coruña, Calçada disse que o jogador foi negociado por US$ 2,5 milhões (aproximadamente R$ 4,8 milhões), sendo que metade do dinheiro ficou com o clube, parte com Bebeto e parte com o empresário José Moraes, na época procurador do atacante.

O ex-presidente do Vasco explicou também que rompeu o contrato do clube com o Bank of America porque o parceiro não pagou ao clube o valor de US$ 8 milhões (aproximadamente R$ 15,2 milhões) estipulado no contrato. Calçada disse que o contrato com o banco era conveniente ao clube, que tinha previsão de receber US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 3,8 milhões) mensais, além de uma parcela inicial de US$ 20 milhões (aproximadamente R$ 38 milhões).

L! Sportpress


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