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ISL admite crise mundial na empresa
Terça-feira, 13 Março de 2001, 11h17

Porto Alegre - Ouviu-se ontem, agora de forma oficial, por intermédio do diretor da ISL em Porto Alegre, Marcos Aidukaitis, o que antes era considerado boato por dirigentes e executivos. A maior empresa de marketing esportivo do mundo enfrenta uma crise mundial, estuda fusão com outras corporações para salvar o pescoço e, por isso, está atrasando o repasse de verbas para o Grêmio.

Aidukaitis negou com força que os recursos destinados ao clube estejam bloqueados até o pagamento de uma dívida por parte da diretoria, motivada por excesso de antecipação de dinheiro dos US$ 40 milhões previstos para os 15 anos de contrato.

”Fizemos uma série de investimentos em 2000 em áreas que não nos deram os rendimentos esperados. Isso nos trouxe problemas e, em alguns casos, fizemos nossos repasses com atraso. Assim como é verdade a tendência de fusão e união com outras empresas, algo natural no mundo dos negócios de hoje”, admitiu Aidukaitis.

Também de forma oficial, agora sabe-se que não há garantias definitivas de que a ISL vai mesmo manter o acordo com o Grêmio. Apesar do interesse reafirmado em continuar a parceria, e na crença do retorno financeiro do investimento, a possibilidade de quebra do contrato existe. Assim como a ISL desfez contratos com a Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Fórmula Indy e a Federação Internacional de Basquete (FIBA), em razão de problemas financeiros, nada impede que o mesmo ocorra com o Grêmio.

Durante a entrevista coletiva realizada ontem no Estádio Olímpico para anunciar um concurso que escolherá o novo mosqueteiro-mascote tricolor, Aidukaitis se valeu de um artíficio legal para fugir de algumas perguntas mais complicadas: o da cláusula da confidencialidade. Em resumo: não respondeu a perguntas porque o contrato proíbe. O que deu de tão errado nas parcerias com a ATP e a FIBA para produzir um rombo capaz de respingar nas imediações da Azenha é um exemplo.

”Todos os negócios passam por ajustes. Mas o Grêmio recebeu no ano passado três vezes mais do que receberia se não tivesse a parceria”, comparou Aidukaitis.

Outro ponto abordado foram as obras de construção do Centro de Treinamento de Eldorado do Sul e de remodelação do Olímpico. No primeiro caso, o Grêmio entregou a ISL um projeto dentro dos 180 dias estabelecidos como prazo, mas os suíços exigiram mudanças. No caso do Olímpico – considerado pela ISL o mais importante e urgente por trazer o contato direto com a torcida – o Grêmio cochilou. nenhuma das obras tem prazo para começar.

”No caso do Olímpico, não recebemos nada ainda”, afirmou Aidukaitis, que confirmou tratativas com uma empresa norte-americana para ajudar no aporte de capital.

O patrocínio na camiseta ainda não foi renovado. Houve conversas com a Mastercard, mas nada ficou acertado. O Grêmio segue usando a logomarca da montadora de carros GM, mesmo depois do final do contrato como retribuição a General Motors, patrocinadora do clube durante três anos.

Agência RBS


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