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Desfalques tiram o sono de Abel no Galo
Terça-feira, 27 Fevereiro de 2001, 00h10

Belo Horizonte - A possibilidade de ficar sem Lincoln e Romeu no primeiro clássico das semifinais da Copa Sul-Minas, contra o Cruzeiro, amanhã, no Ipatingão, somada aos problemas com a zaga, complica o trabalho do técnico Abel Braga. O treinador do Atlético lamenta a situação inusitada justamente no momento de um jogo tão importante. Mas garante que aguardará até a última hora antes de lançar mão dos jovens valores da equipe, como os zagueiros Carlão e Rodrigão e o volante Rolete, que poderá entrar no lugar do Lincoln.

Ontem à tarde, no Centro de Treinamento de Vespasiano, Abel Braga desabafou. “Como eu estou lamentando não ter colocado a equipe reserva no sábado", soltou. “Não merecemos este castigo. Perdemos muitos jogadores e agora podemos ficar sem Lincoln e Romeu", lamentou.

O treinador considera Lincoln como peça-chave do Atlético neste momento. “Com ele, eu posso mudar o esquema de jogo, sem precisar trocar de jogador", explicou Abel Braga. Para a posição do volante, uma opção imediata seria Ramon. Mas o técnico já descartou essa possibilidade. “O Ramon disse que quer jogar na posição dele. E eu respeito isso", afirmou. Nesse caso, o jovem Rolete está cada vez mais cotado para ocupar a posição de Lincoln no clássico.

A diretoria do Atlético aguarda uma definição sobre a renova ção do contrato de Lincoln. O assessor da presidência, Hissa Elias Moisés, confirmou ontem que houve uma conversa no final da tarde de domingo entre ele e o procurador do jogador. “As coisas avançaram um pouco. Não temos como afirmar se serão resolvidas até quarta-feira, mas estamos trabalhando para isso", declarou. Há a possibilidade, pequena, de ser feito um seguro para o atleta jogar. “Se estivermos próximos de um acordo com ele, aí poderemos optar pelo seguro", adiantou Moisés.

Lincoln, no entanto, não concorda com essa posição. “As conversas estão sendo feitas, eu quero ficar e gostaria de jogar já neste clássico. Mas não acho viável jogar com um seguro. Não gostaria", declarou o jogador.

O volante Romeu não deverá mesmo participar do clássico de amanhã e há a possibilidade de também não jogar no sábado. Ele sofreu estiramento no músculo anterior da coxa esquerda durante o jogo contra a Caldense, mas não fez os exames médicos previstos para ontem de manhã porque o especialista não se encontrava na cidade. “Acho difícil contar com ele, mas vou esperar até o último minuto", disse Abel Braga, que chama a atenção dos zagueiros Carlão e Rodrigão, caso eles entrem em campo no clássico. “Eles entraram com muita pose contra a Caldense e não podem fazer isso. Têm que jogar sério", alertou o técnico. O armador Alexandre deverá jogar. Ele acredita que se recuperará a tempo da entorse no pé esquerdo, sofrida no último jogo.

O jovem zagueiro Rodrigão, 20 anos, garante: os três anos de entrosamento com o colega Carlão, mesmo tendo sido apenas nas categorias de base, o tranqüilizam para disputar o clássico de amanhã, se for realmente escalado. A pouca idade não é empecilho, garante o jogador, que acredita saber como marcar Oséas e companhia.

Rodrigão veio para o Atlético em 1995. Carlão, que tem a mesma idade, veio em 1998. “Desde então, estamos treinando e jogando juntos. Estamos bem entrosados", comenta Rodrigão. Esta poderá ser a primeira vez que Rodrigão atuará como titular num clássico no profissional. “Já fiquei no banco uma vez, em 1999, no Campeonato Brasileiro, quando o Atlético derrotou o Cruzeiro por 3 a 2", declarou o jogador.

Para bloquear as investidas do ataque cruzeirense, Rodrigão já tem a receita. Alto, será bastante útil nas jogadas aéreas. “Eles têm grandes jogadores e fazem jogadas muito rápidas e perigosas. Nós temos que ter muita atenção, todo o tempo, e marcar muito forte, sem dar espaço, senão complica", explicou. O técnico Abel Braga só faz um alerta aos dois zagueiros: “Eles entraram com muita pose contra a Caldense. Vou conversar com eles, porque não pode ser assim, nunca."

O meio-campo Anderson estréia em clássicos contra o Cruzeiro. “Será um jogo decisivo, pois quem vencer terá todas as chances de se classificar. Psicologicamente, também será bom para o jogo de sábado, pelo Estadual", lembra o catarinense. “É sempre bom jogar um clássico. O único aspecto ruim, no caso aqui, é enfrentar três vezes seguidas a mesma equipe. É meio desgastante. ", explicou Anderson.

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