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Gaúchos batem o pé para utilização de seus estádios
Terça-feira, 20 Fevereiro de 2001, 08h50

Porto Alegre - Eles não têm o espaço físico exigido pelo regulamento, mas vão brigar para conseguir manter o mando de campo caso alcancem uma vaga no octogonal do Campeonato Gaúcho.

Santa Cruz, São José (já classificados) e Esportivo (com boas chances), que brigaram durante toda a Seletiva para ficar entre os primeiros quatro colocados, agora têm outro adversário.

A Federação Gaúcha incluiu no regulamento do Gauchão 2001 a exigência de estádio com capacidade mínima de 8 mil lugares para a fase final. Porém, dos quatro primeiros apenas o Pelotas tem a possibilidade de cumprir tal determinação.

Está lá, artigo 11º, parágrafo 1º do regulamento do Gauchão: “Para a fase final do Campeonato, as associações classificadas terão que apresentar estádios com capacidade mínima de 8.000 (oito mil) lugares”. Mas os clubes alegam que a determinação é novidade e foi acrescentada ao regulamento há menos de três semanas. Reclamam que sequer foram notificados oficialmente sobre a exigência. Nenhum deles abre mão de as partidas decisivas serem jogadas em casa. E prometem bater o pé.

O Passo D’Areia, estádio do São José, de Porto Alegre, tem capacidade para 7 mil pessoas, mesmo depois da construção de uma arquibancada nova. O presidente Francisco Noveletto não admite a possibilidade de jogar fora de casa. E sugere que seja estipulado um limite de venda de ingressos:

”Não adianta estádio para 60, 80 mil pessoas se o jogo não vende 6 mil entradas. É só não vender além da capacidade.”

Para um mesmo problema, soluções diferentes. O Santa Cruz pensa em colocar arquibancadas móveis, apesar de acreditar que o estádio abriga até mais de 8 mil pessoas. Só não sabe quem pagará a conta.

O vice de futebol do Santa Cruz, Jorge Bottcher, está irritado com a polêmica.

”Não cogitamos da hipótese de arcar com o ônus de uma arquibancada nova e, muito menos, de perder o mando de campo. Não vi nenhum documento sobre o assunto. Se não pudermos jogar em Santa Cruz, não jogamos em lugar algum. Fechamos as portas e vamos para casa”, ameaçou Bottcher.

O Esportivo não descarta a possibilidade de jogar fora do Estádio da Montanha, que tem capacidade para 4 mil torcedores. O clube é o menos assustado, pois a cidade já conta com um estádio novo, pronto, só faltando iluminação. A reivindicação dos clubes já está surtindo efeito. O presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Emídio Perondi, fez questão de tranqüilizar os dirigentes e prometeu uma solução para hoje.

”Não vai ter problema. Amanhã (hoje) mesmo nós vamos resolver isso. Todos podem ficar tranqüilos”, afirmou o presidente a Zero Hora, por telefone, do Rio de Janeiro.

Agência RBS


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