CAPA ESPORTES
 ÚLTIMAS
 TABELÃO
 ESPORTES SHOW
 IMAGEM
 CALENDÁRIO 2001
 NOTÍCIAS POR E-MAIL
 CHANCE DE GOL
 FUTEBOL
 Últimas Notícias
 Estaduais
 Regionais
 Libertadores
 Eliminatórias 2002
 Europeus
 Arquivo
 FÓRMULA 1
 AUTOMOBILISMO
 TÊNIS
 BASQUETE
 VÔLEI
 SURFE
 AVENTURA
 MAIS ESPORTES
 COLUNISTAS
 RESULTADOS



 ESPECIAIS






 FALE COM A GENTE



 SHOPPING



Futebol
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

CPI insiste em investigação contra Figer
Quarta-feira, 14 Fevereiro de 2001, 18h16

Rio - Os deputados da CPI da Câmara, que investiga supostas irregularidades no futebol brasileiro, estão desconfiados de que existe um esquema para sonegação de impostos nas negociações envolvendo jogadores brasileiros com a participação dos clubes uruguaios Rentistas e Central Espanhol. Os parlamentares não ficaram satisfeitos com o depoimento do empresário Juan Figer, que esclareceu muito pouco sobre o assunto.

A Associação de Agentes de Futebol atrapalhou o trabalho dos deputados, pois conseguiu uma liminar que impediu que perguntas fossem feitas baseadas nos dados colhidos com a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do empresário. Segundo a Agência Câmara, a CPI vem trabalhando no sentido de cassar esta liminar no Superior Tribunal Federal (STF).

Durante o depoimento, Figer negou qualquer envolvimento com a venda de menores de idade para o futebol do exterior ou com a emissão de passaportes falsificados.

Mas não é só Figer quem será investigado pela CPI. Os parlamentares estão desconfiados de que o Atlético Paranaense tem uma ligação com estes clubes uruguaios. Existem suspeitas de que o clube paranaense compre jogadores ainda desconhecidos a preços baixos e venda 50% dos direitos financeiros destes atletas aos clubes uruguaios. Quando o jogador fica valorizado e é vendido, Atlético e os clubes do Uruguai dividem o dinheiro arrecadado com a transação. Para efeito de imposto de renda, apenas é recolhido o valor que fica no Brasil.

Para os deputados, Figer também tem participação neste esquema. Os parlamentares acreditam que o empresário seja dono desses clubes uruguaios e que o dinheiro que fica no Uruguai, neste tipo de negociação com o Atlético, acaba voltando para o Brasil sem ser registrado. Figer entregou à CPI documentos contendo informações sobre os clubes uruguaios.

A opinião dos deputados sobre o depoimento de Figer é a pior possível. Para Eduardo Campos (PSB-PE), os clubes uruguaios são usados como entrepostos para a venda de atletas brasileiros para o futebol europeu. Já Aldo Rebelo (PC do B-SP), presidente da Comissão, Silvio Torres (PSDB-SP), relator, e Geraldo Magela (PT-DF), acreditam que o depoimento de Figer foi contraditório e insuficiente. Para Jurandil Juarez (PMDB-AP) existe um esquema de valorização dos passes de jogadores por intermédio de suas convocações para a Seleção Brasileira.

Com a entrada em vigor da Lei Pelé, os deputados temem que os casos de evasão de divisas do país possam aumentar. Luciano Bivar (PSL-PE) lembrou que se o passe vai acabar no Brasil, será mantido no Uruguai. Para ele, isso pode fazer com que os clubes brasileiros prefiram fazer negócios via Uruguai.

L!Sportpress


Copyright© 1996 - 2001 TERRA. Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Aviso Legal

 

 VEJA AINDA
CPIs do Futebol
Empresário acusado de falsificar passaportes depõe na CPI
Federação Maranhense promete demitir funcionário envolvido em escândalo
Senadores denunciam Eurico, Luxemburgo e clubes
Juan Figger cai em contradição na CPI
Veja lista completa