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Antônio Lopes diz que Leão nunca deu trabalho
Quarta-feira, 03 Janeiro de 2001, 01h03
Atualizada: Quarta-feira, 03 Janeiro de 2001, 01h14

Rio - O coordenador técnico Antônio Lopes, entrevistado pelo LANCE!, analisa como será a temporada de 2001 da Seleção Brasileira, que, além das Eliminatórias, terá pela frente a Copa América, na Colômbia, e a Copa das Confederações, no Japão e na Coréia do Sul. Ele também fala sobre a escolha de Emerson Leão para técnico e comenta que ao aceitar o convite de Ricardo Teixeira viu coroada toda a sua carreira no futebol.

Como você vê essa nova fase na carreira, ganhando a oportunidade de integrar a Seleção Brasileira?

Antônio Lopes: Quando o presidente Ricardo Teixeira me convidou, fiquei lisonjeado. É um orgulho servir ao país. Eu só havia trabalhado por seleção no Kuwait. No Brasil, fui auxiliar de Mário Travaglini numa Seleção pan-americana, nos anos 70. Coordenador é uma posição acima da de técnico, função que coroa a carreira de qualquer um. Então , coroei a carreira. E coordenador tem a possibilidade de participar de uma Copa.

Leão era o primeiro nome da sua lista para o cargo de técnico?

AL.: Está dentro daquilo que eu acho que um técnico da Seleção Brasileira deve ser. Ele trabalha no futebol há muito tempo, ganhou títulos internacionais, um Brasileiro pelo Sport, uma Conmebol pelo Atlético Mineiro. Conversei com vários técnicos e vi que Leão preenchia os requisitos.

No começo, muitos comentaram que seria difícil o seu convívio com ele...

A.L.: Conheço Leão desde 1977. O que ele é como treinador era como jogador. Sempre foi o primeiro a chegar e o último a sair dos treinos e era o presidente da caixinha. Tinha um comportamento sério e disciplinador. Nunca dava trabalho para técnico.

Isso foi no fim dos anos 70. Durante esse tempo você continuou mantendo contatos com Leão?

A.L.: Só em programas de TV. Mas aconteceu uma coisa no início do ano que me sensibilizou. Eu o substituí no Grêmio e ele me deixou uma mensagem muito bonita. Disse que não havia sido feliz, mas que estaria torcendo por mim e daria todas as informações necessárias para me ajudar. Liguei e ele me pôs a par de tudo. Foi um gesto profissional.

Quais as metas para a Seleção Brasileira em 2001? Ela disputará muitas competições, como a Copa América e a Copa das Confederações, além das Eliminatórias.

A.L.: A preocupação é com a participação nas Eliminatórias. E vamos viver o presente. Estamos preocupados com o jogo do Equador e a altitude de Quito. Vamos fazer dois amistosos, em meados de fevereiro e início de março. No meio do ano disputaremos a Copa América e a Copa das Confederações. Será bom. Teremos 30 dias para entrosar o grupo para as últimas rodadas das Eliminatórias e enfrentaremos adversários de nível.

Você e Leão pretendem implantar algum trabalho diferente na Seleção?

A.L.: O principal será o intercâmbio que eu quero que seja feito entre a CBF e os clubes. Principalmente entre os preparadores físicos. Bebeto de Oliveira, por causa do pouco tempo para os treinos, terá dificuldades para trabalhar. Para minimizar o problema, ele pedirá aos clubes informações sobre os jogadores convocáveis.

Haverá preferência sua ou de Leão por quem atua fora do país ou não?

A.L.: O importante é formamos um grupo-base para podermos trabalhar. Serão convocados os melhores. Seja ele um jogador que atua no Brasil, seja ele um que atue no exterior. O melhor tem de ser convocado.

L! Você é de opinião que um jogador que atua fora do país perde a identificação com a Seleção?

A.L.: Todo jogador tem orgulho de atuar pela Seleção. Além disso, todos eles sabem que, sendo convocados, estarão valorizados.

L! Cite jogadores que, na sua opinião, foram revelação ou destaque da João Havelange e que poderão sonhar com uma chance na Seleção.

A.L.: Antes de qualquer coisa, todos os jogadores que estiverem bem são selecionáveis. Mas cito alguns que se destacaram. Helton, goleiro do Vasco, por exemplo, ratificou a boa fase. Apareceram Dill, do Goiás, e Juninho Paulista, que pode não ser considerado uma revelação mas se destacou demais pelo Vasco. Também Magno Alves e Roger, ambos do Fluminense.

L!: Roger esteve na Seleção Olímpica, que fracassou nos Jogos de Sydney. Como você analisa os jogadores. Houve traumas?

A.L.: A maioria dos jogadores olímpicos não voltou bem. Alguns demoraram a mostrar o real futebol. Como Ronaldinho Gaúcho, do Grêmio, e Geovanni, do Cruzeiro. Os dois, especificamente, deram a volta por cima. Roger continuou bem e Lúcio manteve um alto nível. Tanto que foi convocado para o jogo contra a Colômbia, pelas Eliminatórias sul-americanas.

L!: Você disse que os melhores serão chamados. Mas existem alguns jogadores que têm problemas de relacionamento. Por exemplo: não seria complicado ter Edmundo e Romário na mesma Seleção?

A.L.: Uma das funções do diretor técnico, e também do treinador, é saber conviver com esse tipo de situação. O chefe deve mostrar jogo de cintura para ter em mãos os melhores, mesmo que eles não se dêem bem. Estamos aí para resolver problemas.

L!: Qual a sua opinião sobre a atual fase de Romário.

A.L.: Vive o melhor momento da carreira. E deveria ter ficado entre os três primeiros na lista dos melhores do mundo, como aconteceu com Rivaldo, Figo e Zidane, o vencedor.



L!Sportpress


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