Belo Horizonte - O Conselho Gestor do América está trabalhando intensivamente para formar a equipe para a temporada 2001. O contrato do meia Tucho terminaria somente em abril, mas os dirigentes se anteciparam e o renovaram por mais três anos, garantindo a permanência da grande revelação do clube, que chegou ter o seu nome especulado como uma possível contratação do Cruzeiro.

Segundo Décio Tolentino, membro do Conselho Gestor, o América está tentando também manter no grupo para a próxima temporada o zagueiro Flávio, e os laterais Augusto e Paulo César, respectivamente esquerdo e direito. “Mantivemos um contato com o Vitória, apresentamos uma proposta e na semana que vem deverão nos dar uma resposta. É grande o nosso interesse em manter Flávio no América, pois trata-se de um jogador de boa qualidade técnica e de bom caráter", afirmou.

Quanto aos outros dois jogadores, Décio Tolentino disse que os contatos também estão sendo mantidos com o Botafogo, ao qual pertence o lateral-esquerdo Augusto, e com o empresário Léo Rabello, dono do passe do lateral-direito Paulo César, que já passou pelo Atlético. Se conseguirem a permanência destes três jogadores, o América terá uma defesa formada por jogadores experientes e um meio-de-campo com jogadores jovens formados dentro do próprio clube.

“Teríamos uma defesa com jogadores experientes e um meio-de-campo jovem como a torcida do América deseja. Estamos muito confiantes", disse Décio Tolentino. O volante Claudinei, teve o reconhecimento dos dirigentes, e o seu salário foi reajustado. Foram acertadas na sexta-feira as contratações do atacante Renato, de 19 anos, e do meia Maurício Conte, de 18 anos. Os dois pertencem ao Democrata, de Sete Lagoas.

Segundo o presidente do time setelagoano, Renato Moura, o primeiro foi emprestado por um período de seis meses, enquanto o segundo por um ano, com os passes estipulados, mas não divulgados. Os dois foram avaliados pelo diretor de futebol e treinador Procópio Cardoso Neto, que ficou admirado com futebol destes jogadores. O atacante Maurício Conte, que tem cidadania italiana, passou pelo Atlético, mas o time alvinegro não teve R$ 60 mil para comprar o seu passe.

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