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Palmeiras quer usar alto astral de Juninho como arma
Sábado, 09 Dezembro de 2000, 01h39
Atualizada: Sábado, 09 Dezembro de 2000, 01h40

São Paulo - A vida nunca foi tão generosa com esse baiano de 23 anos. Há praticamente seis meses no Palmeiras, as conquistas e o reconhecimento geral já o fizeram esquecer os dias difíceis que passou em Salvador, no início da carreira. Hoje, o pacato Juninho - de nome imponente Carlos Alberto Anjos Júnior - garante ter somente motivos para comemorar. Sinal de problema a mais para o São Caetano.

Sem Tuta, vetado por contusão, ele divide com Basílio a responsabilidade de dar ofensividade ao time. E sem medo de ser feliz. A nova esperança palmeirense até se enrola com as palavras. Quase não consegue traduzir a emoção de marcar os gols que levem à classificação para as semifinais da João Havelange. "É só loucura", arrisca. Conseqüência do estrondoso sucesso.

Mas a alegria de agora também esconde as dificuldades que teve de encarar no passado. Habilidoso em campo, sério nas entrevistas e brincalhão nas raras vezes em que ainda pode curtir o anonimato - como no aconchego das concentrações -, Juninho tem a sua história de superação.

Formado nas categorias de base do Bahia, onde começou em 1988, uma intransigência sem sentido acabou se transformando em obstáculo - por sorte transponível, para o Palmeiras. "Fui amador até 95. Aí passei a jogar no profissional. Só que no primeiro semestre de 99, quando o técnico era o Joel Santana, me encostaram."

Explicação para a atitude, Juninho permanece tentando encontrar. "Não podia nem treinar com o grupo. Então, fazia exercícios na praia para não perder a forma." Os bons tempos deram sinal de proximidade no segundo semestre do mesmo ano, quando ele deixou Salvador e foi defender o Vila Nova, de Goiás. "Joguei a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. Foi uma experiência interessante."

Sonho realizado Em janeiro de 2000, a mudança para São Paulo. Antes de ancorar na Academia, passou pelo União São João, de Araras. Depois, em junho, uma indicação de Luiz Felipe Scolari concretizou o que Juninho mais esperava: pertencer a um clube paulista de ponta e, especialmente, com a possibilidade de jogar.

"A reformulação que a Diretoria fez foi boa. Ganhei espaço para mostrar meu futebol", argumenta. O peso de uma equipe de tradição não o assustou. Pelo contrário. "Jogo à vontade no Palmeiras. A recomendação que tenho é de pegar a bola e fazer o que achar melhor. Se errar, a ordem é para tentar de novo."

A assumida preferência por atuar um pouco recuado, ligando o meio ao ataque, não diminui sua presença na área. "Gosto de ficar mais nessa posição. Só que não tem problema estar na frente." Juninho marcou seis gols - três na Mercosul e três na João Havelange.

O atual desempenho, além da segurança de ter contrato até 2002, são a base do próximo desejo: ser convocado para a Seleção Brasileira. "Sei que o ritmo precisa ser mantido. Tenho muito o que conquistar. Não posso relaxar se quiser atingir o objetivo de continuar titular no Palmeiras e ir para a Seleção." A torcida palmeirense agradece.



Jornal da Tarde


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