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Luxemburgo se divide durante depoimento
Quinta-feira, 30 Novembro de 2000, 19h48
Atualizada: Quinta-feira, 30 Novembro de 2000, 19h48

Brasília - O depoimento de Wanderley Luxemburgo de quase seis horas, pode ser dividido em dois momentos: em um deles, o treinador procurou se mostrar confiante, sentado ao lado de seus advogados que lhe cochichavam as respostas. No outro, o treinador mostrou-se perdido, humilde, aparentemente mais preocupado em manter os senadores calmos do que em se defender.

Na exposição que fez no início do depoimento, ele se limitou a negar que tivesse algum tipo de relacionamento com Renata Alves. O treinador deu a entender que não esperava ser acuado pela citação do valor dos depósitos movimentados em suas 30 contas bancárias. Os advogados Marcos Malucelli e Michel Assef foram obrigados a sair de seu lado, a pedido dos senadores.

Luxemburgo recusou a oferta de falar em sessão secreta para dizer o nome dos empresários que pagariam propina na negociação de jogadores, como declarou na entrevista, mostrada em vídeo, que concedeu a um programa sobre futebol.

Apenas o senador Maguito Vilela (PMDB-GO), ex-vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol no Centro Oeste, procurou aliviar a carga de perguntas feitas ao relator. Maguito reclamou que as perguntas estavam limitadas a questões financeiras, quando poderiam conversar sobre "estratégia de jogos". O presidente da CPI, Álvaro Dias explicou que as investigações deveriam se restringir ao futebol como questão econômica. Luxemburgo, por sua vez, fez questão de preservar a CBF e seu presidente, Ricardo Teixeira.

Quando indagado por que havia depositado R$ 600 mil para a entidade, ele alegou que devolvia o que a entidade havia lhe adiantado, embora esse valor pudesse ser descontado do R$ 1,52 milhão que recebeu em luvas.

Sobre os depósitos que recebeu de empresários, como Eduardo Sakamoto (R$50 mil) e Mauro Morichita , Luxemburgo disse que se tratava de dinheiro que havia emprestado a eles. Também recorreu a alegação de que se tratava de empréstimo para responder sobre depósitos que recebeu ou fez.

Outro argumento é que o dinheiro seria aplicado na decoração de seu apartamento. Ele disse que pagou R$ 365 mil à arquiteta Estela Elias, de julho do ano passado a abril deste ano, explicando que se trata de "um apartamento de mil metros quadrados, na Barra da Tijuca".

Agência Estado


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