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Levir quer rigor na arbitragem do clássico
Quinta-feira, 30 Novembro de 2000, 03h11

São Paulo - O estilo palmeirense de marcação está assustando Levir Culpi. O técnico do São Paulo ficou impressionado com o número de faltas cometidas no jogo contra o Atlético Mineiro e recriminou a atitude do árbitro Oscar Roberto Godoy. "Um time que faz o tanto de faltas que o Palmeiras faz e termina com 11 em campo, só pode ser erro de juiz! Tem de ser mais duro", diz Levir.

E é seguindo esse raciocínio que ele aplaude a escolha de Paulo César de Oliveira para apitar o jogo de hoje: "Ele dá muita tranqüilidade ao espetáculo, sem dúvida alguma." Raça, determinação, violência... Seja lá o que for que o Palmeiras tem, Levir sabe que o São Paulo precisa mostrar em maior quantidade. Para o técnico, a vitória só virá com as mesmas armas do rival. "Nossa única chance de vencer é mostrar o mesmo volume de jogo que eles tiverem. No primeiro jogo, foi assim e conseguimos dominar. Só com técnica, não adianta. Tem de marcar igual, lutar bastante."

Levir tem uma dúvida para o jogo: Sandro Hiroshi ou Axel. E sua definição depende muito do estado de França. O artilheiro do time não tem condições de jogar 90 minutos, mas se puder atuar em pelo menos 30 estará no banco de reservas. Nesse caso, Hiroshi deve começar o jogo. Se o resultado for ruim, França entra.

Caso França não tenha condições de ser nem opção de jogo, Levir se decidirá pela mesma formação que iniciou o jogo contra o Palmeiras, com cinco jogadores no meio e apenas Marcelo Ramos na frente. Em caso de derrota parcial, Sandro Hiroshi entra.

Insegurança - E entra sem nenhum medo de cobrança por causa dos gols que perdeu no primeiro jogo. "Se todos os atacantes fizessem todos os gols, os jogos iam ser de que jeito?", pergunta. O problema para o São Paulo é que a tentativa de ironia de Hiroshi vem cheia de nervosismo mal disfarçado. A tentativa de mostrar confiança não engana ninguém. Hiroshi parece mesmo abalado.

"Sei que preciso melhorar em algumas coisas, mas isso vai ser através da minha carreira. Não adianta ficar fazendo treino específico de finalização todo dia, toda hora. Tem mesmo é de prestar atenção no jogo e tentar sempre melhorar."

Júlio Baptista, que chegou ontem, dispensado da Seleção Sub-20, a pedido de Levir, diz que também pode ser uma opção de ataque. "Se ele confiar em mim, pode me escalar. Sou muito confiante. Nos juniores eu já joguei de centroavante e aqui estou como meia. Estou louco para jogar", diz, demonstrando mais confiança do que Hiroshi.

Se entrar, Júlio, de 1,88 m, vai poder até ajudar o amigo Jean, também ex-junior. Jean tem um grande problema para o jogo. Um problema de l,87 m chamado Tuta. "Não gosto de marcar atacante forte como ele. Fica mais difícil de vencer no jogo de corpo e pelo alto.

Mesmo assim, acho que dá para fazer uma boa partida como a primeira, quando eliminamos bem a jogada de bola parada do Arce. Só tivemos azar no último lance", lamenta Jean.

Receita impossível - Ele tem uma receita simples para evitar a jogada mortal do Palmeiras.

Tão simples que é impossível de ser aplicada. "O melhor jeito é não fazer falta perto das laterais. Prevenir é melhor do que remediar."

Como não dá para resolver assim, o São Paulo treinou bastante para evitar o sucesso das cobranças de Arce. E espera ainda uma rápida reposição, após conseguido o domínio da bola. Hiroshi era o ponto de referência para o contra-ataque. E Souza o responsável pelo seu lançamento.

"O tempo de raciocínio no futebol está cada vez mais rápido. Não dá muito para pensar, tem que dominar a bola e tocar rápido. Desde que comecei a jogar, faz uns seis anos, isso mudou muito", diz Souza.

E, em se tratando de Palmeiras, as coisas pioram ainda mais. "Realmente, eles marcam muito, sempre em cima. Tem de arrumar um jeito de sair, tocar rápido, se virar. Se ficar parado, perde a bola. Futebol, hoje, é assim, fazer o que?, diz o meia, sonhando com os velhos tempos.

Jornal da Tarde


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