Santos - O meia colombiano Freddy Rincón, do Santos, não escondeu a sua irritação com o resultado do julgamento desta segunda-feira, na Comissão Disciplinar número 2 do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ele foi suspenso por três jogos, dos quais já cumpriu dois, em razão de sua expulsão na derrota de 3 a 0 para o Flamengo, em 23 de setembro. Rincón fez questão de acompanhar a audiência e se defendeu.

“Os integrantes do Tribunal têm de dar mais crédito aos jogadores. Nem tudo o que os árbitros relatam na súmula é verdade. Não acho que tenha merecido a expulsão, pois reclamei de um pênalti que não existiu a favor do Flamengo. Para eles, os jogadores nunca têm razão, só os juízes”, disse o meia, que foi expulso pelo árbitro Oscar Roberto Godoi.

Com a suspensão, Rincón não poderá enfrentar o Guarani, nesta quinta-feira, em Campinas, pela rodada decisiva da Copa João Havelange. No entanto, isto pode mudar, já que o departamento jurídico do Santos entrou com um recurso junto ao STJD tentando conseguir um efeito suspensivo para que o colombiano possa atuar. A definição acontecerá nesta terça-feira, quando o presidente do STJD, Luiz Zveiter, julgará a questão.

A mesma atitude tiveram os advogados do São Paulo em relação ao lateral-direito Belleti e ao técnico Levir Culpi. O jogador pegou três jogos de suspensão, tendo cumprido apenas um. Por isso, o atleta pode não enfrentar o Vasco, na última rodada da fase classificatória, caso o pedido de efeito suspensivo seja negado. Já o treinador foi suspenso por 40 dias, por causa de sua expulsão no empate em 1 a 1 com o Internacional, no dia 17 de outubro, após ter xingado o árbitro Léo Feldman. O meia Beto, também do São Paulo, foi punido com uma partida, já cumprida.

Outro que não poderá entrar em campo é o meia Alexandre, do Coritiba, que desfalcará o time contra o Fluminense. O mesmo não aconteceu com o cabeça-de-área Jorginho, do Vasco, que já cumpriu um jogo de suspensão, e com o zagueiro Cléber, do Cruzeiro, apenas multado.

O meia Ricardinho, do Sport, foi suspenso por um jogo, já cumprido, enquanto o atacante Guilherme, do Atlético-MG, pegou duas partidas, das quais uma a cumprir e não poderá enfrentar o Vitória, quinta-feira.

O julgamento envolvendo os jogadores Athirson e Denílson e o presidente do Flamengo, Edmundo dos Santos Silva, foi o último da noite. O dirigente pegou 15 dias de suspensão por invasão de campo e ofensas morais ao árbitro Oscar Roberto Godoi, na derrota de 2 a 1 para o Sport, em 14 de outubro. Athirson foi suspenso por um jogo, enquanto Denílson pegou dois. Ambos estão liberados para enfrentar o Cruzeiro, nesta terça-feira, no Maracanã.

L!Sportpress