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Canadenses surpreendem com simulação de loucura no nado
Terça-feira, 26 Setembro de 2000, 05h40

Sydney - Não é preciso ser louco para praticar o nado sincronizado, mas Fanny Letourneau e Claire Carver-Dias fizeram na terça-feira um esforço olímpico neste sentido.

Numa prova que reúne mais sorrisos falsos que qualquer outro esporte, as canadenses quase endoideceram todo mundo na final do dueto dos Jogos de Sydney com uma rotina livre chamada ''loucura''.

``A certa hora, Fanny falou com os meus pés como se fossem um telefone'', disse Carver-Dias depois de quatro minutos de loucura aquática acompanhada de notas musicais discordantes, gritos e gemidos surreais.

``Até os árbitros estavam rindo.''

A performance jocosa não foi suficiente para render às canadenses um lugar no pódio -- elas ficaram na quinta colocação -- mas seus sorrisos foram ainda mais 'maníacos' que os das outras 11 duplas.

``Quando estávamos nos maquiando, pensamos: finja ser louca'', disse Carver-Dias.

``Foi tipo: experimente, coloque-se na mente de alguém que está totalmente perdido'', disse.

``O público adorou. Tivemos uma explosão lá'', completou Letourneau.

O nado sincronizado, nascido no Canadá em meados da década de 20 e popularizado nos filmes de Hollywood pela nadadora Esther Williams nos anos 40 e 50, fez sua estréia valendo medalhas nos Jogos de Los Angeles, em 1984.

Os críticos dizem tratar-se de uma dança subaquática. Perguntam 'que diabos mulheres com cabelos lambuzados para trás com gel, narizes presos por clipes e corpos cobertos por maiôs brilhante estão fazendo nas Olimpíadas?'

``Se estão rindo é porque pensam ser fácil. Eu os desafio a tentar'', disse Carver-Dias, 23 anos, estudante de Literatura Inglesa na Universidade de Toronto.

``Provavelmente somos as atletas em melhor forma.''

Treinar para uma Olimpíada envolve nadar mais de 10 horas por dia, malhar, correr e dançar.

As nadadoras passam em média 60 por cento do tempo em baixo d'água, prendendo a respiração por mais de 45 segundos. A prata foi para o dueto japonês formado por Miya Tachibana e Miho Takeda. O bronze ficou com as francesas Virginie Dedieu e Myriam Lignot.

As gêmeas brasileiras Isabela e Carolina de Moraes ficaram na 12a colocação, apresentando-se ao som de uma bela música composta pelo tropicalista Tom Zé.

As canadenses sabiam que precisariam fazer alguma coisa diferente para lutar pela medalha, já que ficaram na quarta colocação nas eliminatórias olímpicas realizadas em abril. ``Queremos pensar que somos pioneiras no esporte'', disse Carver-Dias. ``Algumas pessoas nos acusam de estar à frente de nosso tempo.''



Reuters

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