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Som aberto em quadra revela estilo de Bernardinho
Domingo, 24 Setembro de 2000, 17h20

Sydney - O sistema de transmissão de tevê da Olimpíada está colocando em evidência o estilo exigente de dirigir do técnico Bernardo Rezende, o Bernardinho. O exigente treinador deu nota 6,5 para as meninas do Brasil pela vitória contra os Estados Unidos, por 3 sets a 1 (25/17, 20/25, 25/20 e 25/15).

"O Bernardinho grita toda hora, isso é normal, mas eu já acostumei com os gritos dele, todas estão habituadas", afirma Virna. Admite que o time muitas vezes merece os gritos, como no segundo set da partida contra os Estados Unidos, quando perdeu a concentração e o controle do jogo, no momento em que os Estados Unidos conseguiram colocar em prática o melhor fundamento da equipe, o bloqueio.

Bernardinho e seu estilo próprio de comandar o time - é agitado, levanta de repente, vai para a beira da quadra, grita, faz gestos abruptos com as mãos - que já é bem conhecido dos brasileiros, tem chamado a atenção em Sydney. É que as câmaras que ficam nas quadras têm microfones, que captam todos os sons (a bola batendo no aro na cesta do basquete, por exemplo). A câmara que fica próxima ao banco de reservas do Brasil, onde está o técnico Bernardinho, leva seus gritos direto para a televisão, assustando quem ouve e não conhece o treinador.

Bernardinho disse que não estranha mais quando perguntam sobre os seus berros -é um estilo de comandar. Mas não se restringe a gritos.

Bernardinho é o treinador que colocou o vôlei brasileiro entre os melhores do mundo nos últimos sete anos (chegou à seleção em 1993). Os gritos vem sempre acompanhado de uma orientação técnica e tática, individual ou sobre o que o time deve fazer. "Tenho até gritado pouco aqui", observa. "Elas sabem como eu sou", frisa. "Mas nem sempre o meu grito é para bronca, às vezes é para atrair a atenção do time em um ginásio cheio, para chamar à concentração."

Apesar dos gritos e de passar a imagem de "esquentado" Bernardinho nunca perde a visão do jogo. Pode ser comparado a Nicolai Karpol, da Rússia, que de tanto ser exigente, trabalhar duro e berrar mantém a Rússia entre as melhores equipes do mundo.

No Brasil, Bernardinho costuma pedir às tevês para não se aproximar, principalmente nos pedidos de tempo. Mas quando é inevitável, como nos Jogos de Sydney, disse que sente vergonha quando o microfone capta alguma palavra inadequada. "Detesto dar bronca em cadeia nacional, mas aqui os caras estão ali do lado, o que vou fazer?", observa. "expulsar não posso."

Disse que sente vergonha quando uma palavra mais pesada vai ao ar. Mas explica que "ali, na quadra, no momento do jogo, o que ocorre são situações restritas ao grupo. "Ali, é uma coisa nossa, estamos entre nós, se briga, faz e nada acontece, é como briga em família", afirma. "Mas o importante é que elas sabem que também sou capaz de brigar por elas até morrer", ressalta. "Ninguém vai brigar com elas, só eu."

Agência Estado

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