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Persistência levou Romero a final na natação
Quinta-feira, 21 Setembro de 2000, 18h58

Sydney - Para quem já deveria estar aposentado da natação, a final olímpica dos 200 metros costas foi um prêmio ao atleta persistente que é Rogério Romero. A prova tinha um dono e isso todos sabiam. O recordista mundial Lenny Krayzelburg, russo naturalizado norte-americano, confirmou o favoritismo e nadou fácil para ganhar mais uma medalha de ouro na distância, com 1min26s05, recorde olímpico - aliás o 22º em seis dias de provas, mais 11 mundiais.

Rogério disputou a quarta e última Olimpíada da carreira. Foi o único nadador do Brasil a chegar a uma final olímpica -exceção feita ao revezamento 4x100 m, livre, que ficou com a medalha de bronze. No Centro Aquático de Sydney, ele voltou a ficar entre os oito melhores de sua categoria 12 anos após os Jogos de Seul, em 88, quando fez sua estréia nas competições olímpicas.

Com 30 anos, Rogério admite que já passou a hora de aposentar-se. Mas está orgulhoso por despedir-se com o seu melhor tempo em uma Olimpíada. Em Seul, foi o oitavo colocado, com 2min02s28. Em Barcelona 92, foi o 10º colocado na distância, com 2min01s01, mesma posição de Atlanta, quando nadou a prova em 2min03s20. Desta vez, depois de não se classificar para os Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, voltou a integrar a elite, entre os oito nadadores que disputaram a medalha nos 200 metros costas. Nas eliminatórias da prova, em Sydney, o brasileiro fez 2min00s00, para baixar o seu tempo na semifinal (1min59s69) e na final (1min59s27), terminando a decisão em sétimo lugar.

"É um atleta que merecia estar nessas finais, está mais velho, mas conseguiu ir além do que fez nos últimos Jogos, em uma Olimpíada dificílima", resume o técnico Reinaldo Dias.

Para quem não esperava nem chegar até a Olimpíada de Atlanta nadando, Rogério está orgulhoso da colocação. Ligou para a mãe, Odete, em Londrina - que fica acordada na madrugada para ver as provas pela tevê. O nível técnico dos Jogos de Sydney está tão elevado na natação que na opinião de Rogério, ninguém mais pode ser considerado imbatível. Nem mesmo o recordista mundial e campeão olímpico Lenny Krayzelburg. Rogério, que treinou nos Estados Unidos nos últimos meses, "sem muita distração", como observou, agora planeja tirar férias.

Agência Estado

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