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Australianos fazem jogo de nervos na ginástica
Segunda-feira, 18 Setembro de 2000, 17h22

Sydney - A rivalidade que ainda não chegou nas areias de Bondi ou nas quadras, embora Brasil e Austrália tivessem jogado seis vezes nos últimos dias, acabou visível no esporte mais técnico da Olimpíada.

Depois de ser impedida de assistir aos treinos das australianas, a chefe da equipe brasileira de ginástica, Eliane Martins, reclamou do comportamento das anfitriãs e do piso do ginásio.

Segundo ela, esses Jogos deverão bater um recorde de tombos de ginastas. "O piso é duro demais e já está causando um índice altíssimo, cerca de 50%, de quedas dos atletas", criticou Eliane. "Como as australianas estão mais acostumadas, acabam levando vantagem."

Segundo a dirigente brasileira, o piso do ginásio australiano é feito de um material que, como a flora e a fauna local, só existe neste país. "É um material extremamente duro e nenhum dos outros atletas está habituado", explicou ela.

"Reclamamos no congresso técnico, mas não há muito o que fazer, porque esse é o único piso de que eles dispõe aqui." Essa aparente vantagem, porém, não impediu que a Austrália ficasse fora da final por equipes no feminino.

Entre as 12 participantes, as australianas não conseguiram as seis vagas. "Elas esconderam tanto o jogo que não acharam depois", ironizou Eliane. De acordo com ela, desde Camberra a técnica americana Peggy Liddick fez questão de impedir que a equipe brasileira entrasse no ginásio durante os treinos. "É normal uma equipe se aquecer enquanto a outra treina, mas nem isso permitiram."

O mistério continuou em Sydney, onde nem jornalistas puderam assistir aos treinos. "Isso é ridículo", ressaltou a dirigente brasileira. Apesar das dificuldades, Eliane está satisfeita com o desempenho do Brasil na ginástica. Sem uma equipe para representar o País, a ginástica brasileira classificou Daiane dos Santos para as finais. A ginasta gaúcha ficou em 32.º e pretende ficar entre as 20 ou 25 primeiras, o que seria o melhor resultado brasileiro numa Olimpíada.

Os planos de Eliane, entretanto, são mais ambiciosos. "A meta é levar, pela primeira vez, uma equipe para uma Olimpíada", anuncia. Para isso, o técnico ucraniano Oleg Ostenko estará desembarcando no Brasil, no início do próximo ano. O plano é preparar a equipe para o Pan de 2002 e o Mundial de Ginástica em 2003. "Se tudo der certo, teremos uma equipe brasileira em Atenas, em 2004", acredita Eliane.

Agência Estado

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