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Australianos e americanos declaram guerra na natação
Terça-feira, 12 Setembro de 2000, 23h23

Sydney - Se os australianos estão ansiosos pela "guerra" com os norte-americanos na natação, o brasileiro Leonardo Costa que estuda e nada na Universidade do Sul da Califórnia, ressalta que o contrário também é verdadeiro. Leonardo treina com o técnico Mark Schubert, da seleção dos Estados Unidos, e também com o recordista mundial na sua especialidade, os 200 m, costas, Lenny Krayzelburg. Leonardo não tem dúvida que os dois times "estão mordidos" e isso vai acirrar muito a rivalidade. Se os australianos estão prontos para ganhar muitas medalhas na natação, os Estados Unidos também vieram para isso.

A opinião de Leonardo é de quem convive com os norte-americanos. "Lá nos Estados Unidos eles falaram muito da natação da Austrália, essa foi uma preocupação que eles tiveram durante toda a preparação para os Jogos", observa o nadador. Leonardo, que já encontrou com dois dos recordistas mundiais australianos, Ian Thorpe (nos 200 e 400 m, livre) e Michael Klin (nos 100 m, borboleta), na sala de jogos da Vila Olímpica de Sydney, ainda não viu os norte-americanos que estavam treinando em Brisbane.

Mas não tem dúvida que a rivalidade será enorme. Para Leonardo, que definiu o Centro Aquático de Sydney, que ainda não conhecia, como "maravilhoso", os australianos não "engolem" o fato de terem perdido o Pan-Pacífico (com Estados Unidos, Austrália e Canadá), no quadro geral de medalhas, uma competição realizada na casa deles, exatamente no mesmo local onde será o programa da natação nos Jogos Olímpicos, a partir de sábado e até o dia 23.

Na opinião de Leonardo, os Estados Unidos ainda são os melhores do mundo, mas já não está tão longe, não têm a mesma hegemonia de antes. E é exatamente isso que vai tornar o esporte interessante.

Na previsão que tradicionalmente lança às vésperas de cada Olimpíada, a revista norte-americana Sports Ilustrated prevê favoritismo de seus nadadores que, incluindo a natação feminina - em que a estrela isolada da Austrália é Suzie O´Neill - ganhará 12 medalhas contra 7 dos australianos.

Revezamento - A rivalidade entre norte-americanos e australianos estará presente logo na abertura do programa da natação, no primeira dia de provas, em uma prova em que também os brasileiros consideram que têm chance de nadar por medalha, justamente o revezamento 4x100 m, livre. A lista de inscrição na prova, distribuída pelos organizadores da natação, deixa claro o favoritismo de Estados Unidos e Austrália na luta pelo ouro (norte-americanos têm o tempo de 3min15s65, como o melhor dos últimos 12 meses, seguidos pelos australianos com 3min16s08). Os técnicos brasileiros estão apostando na possibilidade do Brasil (com tempo de entrada de 3min17s18) brigar pela medalha de bronze com os times da Holanda (3min16s27) e Rússia (3min18s75).

Os técnicos vão "nadar forte" as eliminatórias da prova, com Fernando Scherer, o Xuxa, abrindo, mais Edvaldo Valério, Carlos Jayme e Gustavo Borges fechando. Os técnico torceram pelo fato de o Brasil nadar na última série entre os 24 países inscritos - é mais adequado a equipe cair na água sabendo o tempo dos adversários. Na final, à tarde, classificando-se entre os oito, os técnicos não confirmam, mas treinaram, em Camberra, uma formação diferente, com Xuxa, Gustavo, Carlos Jayme e Valério. Os treinadores brasileiros admitem que será preciso um resultado bom de Carlos Jayme e Edvaldo Valério. "Se o Brasil quiser uma medalha depende desses dois meninos", afirma o técnico Sérgio Luiz Sampaio Silva, de Edvaldo

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