A informática pedagógica na
SEESP
Desde 1995, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo
(SEESP) vem implementando um programa de informatização do ensino.
O objetivo inicial do programa é equipar as escolas públicas
do Estado de São Paulo com o que há de mais atual em informática
voltada para a área pedagógica. Essas ações se inserem num projeto
ainda maior da atual administração do Governo do Estado para
levar até seus 6 milhões de alunos um ensino da mais alta qualidade.
Para isso, foram adquiridos, entre outros materiais de apoio
à ação pedagógica, um sofisticado kit de informática, que inclui
computadores multimídia, impressoras, câmeras de vídeo, scanners,
softwares básicos (Windows 95, Office da Microsoft, Antivírus)
e dezenas de títulos de softwares educacionais.
Hoje mais de 2,1 mil escolas em todo o Estado podem colocar
a disposição de seus alunos e professores uma Sala Ambiente
de Informática equipada com esses computadores, periféricos
e softwares, para dar apoio às diversas disciplinas do currículo,
tanto no Ensino Médio como nas séries finais do Ensino Fundamental.
Logo após a compra e distribuição dos equipamentos , a SEESP
deu início às ações de capacitação direta e indireta de educadores
para o uso da informática pedagógica. Dentre as ações de capacitação
direta, a Secretaria possibilitou que pelo menos um professor
de cada escola beneficiada recebesse conhecimentos básicos de
informática, para que esse docente pudesse dar início à utilização
dos equipamentos na escola. Dessa maneira, a medida que os equipamentos
iam sendo entregues, cerca de 3 mil professores receberam pelo
menos 24 horas de capacitação em informática.
Em seguida, iniciaram-se os cursos do Programa de Educação Continuada
- PEC - para dar aos professores das escolas com computadores,
uma capacitação para uso da informática pedagógica propriamente
dita. Nessa fase das ações do Programa, cerca de 6 mil professores
do ensino fundamental e médio participaram de ações preparadas
e executadas pelas mais importantes universidades paulistas,
como a USP, PUC e Unicamp, entre outras.
Ficou evidente que o aluno da escola pública em São Paulo pode
e deve ter as mesmas condições de receber e incorporar inovações
como os alunos das escolas privadas. Os trabalhos produzidos
por professores e alunos com uso da Internet nesses projetos-piloto
foram surpreendentes.
Essas experiências mostraram claramente que não é preciso esperar
mais. Os equipamentos estão instalados, a equipe docente e os
alunos estão ávidos em utilizar a Internet. A questão se resume
apenas em facilitar e democratizar o acesso à Rede Mundial de
Computadores.
Desde o final de 1998, a SEESP desenvolveu e deu início à implantação
do Projeto Internet na Educação, cujo objetivo é permitir que
tanto a área administrativa da escola como a área pedagógica
tenham acesso a um provedor de Internet.
Paralelamente, o Estado de São Paulo, impulsionado por uma diretriz
de Governo, passou a desenvolver um projeto de acesso a Internet
para abranger todos os órgãos públicos, denominado Intragov.
Esse projeto atenderá todas as unidades da SEESP e de outros
órgãos públicos estaduais. Como se trata de um projeto que envolve
uma grande complexidade em termos de recursos e tempo de execução,
a SEESP passou a buscar parcerias externas, que pudessem fornecer
o acesso à Internet ao maior número de escolas possíveis, mesmo
que por um tempo predeterminado, enquanto o projeto Intragov
não esteja em plena operação. |