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Apresentações em público vencedoras

Você já foi a uma apresentação na qual o comunicador simplesmente não conseguia tirar os olhos de suas anotações?

8 jul 2019 - 08h00
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Oi, Speaker! Tudo bem?

Vou começar a nossa conversa de hoje com uma pergunta: você já foi a uma apresentação na qual o comunicador simplesmente não conseguia tirar os olhos de suas anotações?

Mesmo sendo um erro enorme, isso acaba acontecendo com certa frequência, especialmente se o comunicador ainda se sente inseguro ou tem medo de falar em público.

Fazer anotações não é algo ruim, pelo contrário! Desde que bem panejadas e bem utilizadas, elas acabam sendo muito úteis. Como, então, fazer essas anotações para guiar a nossa fala? Como seguir um roteiro sem ser escravo das minhas anotações?

É o que veremos neste artigo! Informe-se e aplique todas as nossas técnicas e dicas na sua próxima apresentação! Com certeza, você sentirá a diferença!

Foto: Shutterstock

Por que criar um roteiro para minha apresentação em público?

Não tenho dúvidas que, para um comunicador, o momento de maior adrenalina é quando já estamos no palco, falando para tantas pessoas sobre algo que nos apaixona e no qual acreditamos verdadeiramente.

No entanto, uma apresentação em público começa muito antes desse momento. Bem, quando vamos ao teatro, nós só assistimos ao espetáculo, não é? Mas sabemos que, antes deles, os atores e demais membros da equipe dedicaram horas e horas treinando, ensaiando e dando o seu melhor para que a peça esteja à altura da expectativa do público. Nas apresentações, acontece algo similar.

Antes de subirmos ao palco, há uma série de passos pelos quais precisamos passar e, entre eles, está a criação de um roteiro para a nossa fala. Definir o tema do qual falaremos, buscar informações atualizadas e interessantes sobre esse tema, criar um roteiro e praticar em voz alta são ações essenciais e que devem fazer parte das etapas de preparação para uma exposição oral.

Criar um roteiro tem uma série de utilidades, a destacar:

- organizar nossa própria fala;

- selecionar as informações mais relevantes;

- delimitar o conteúdo a ser apresentado;

- traçar uma progressão lógica para todos os tópicos dos quais falaremos;

- lapidar o que ainda houver para melhorar;

- ter ao que recorrer em casos dos famosos “brancos” de memória durante a apresentação.

Por tudo isso, o roteiro é extremamente útil. Mas como criar um? É o que veremos a seguir!

Como fazer um roteiro interessante e envolvente para a minha apresentação?

Vejamos um passo a passo para criar um roteiro:

Estabeleça qual é o tema central a ser abordado na sua apresentação;

Divida esse tal tema em subtópicos, tratando de inserir, em cada um deles, apenas informações relevantes e atualizadas. Procure organizar os tópicos em três grandes momentos, sendo eles: introdução, desenvolvimento e conclusão.

Para cada subtópico, estabeleça palavras-chave. São essas palavras que servirão como guia durante a sua fala, já que são fáceis de serem lidas e não influenciam tanto no contato visual entre comunicador e público;

Defina os momentos nos quais o grau de emotividade será maior e trace estratégias para isso. Uma boa técnica é usar a storytelling ou, em outras palavras, contar uma história. Essa história também aparece no roteiro e pode ser uma experiência própria, de uma pessoa ou uma comunidade;

Avalie se há uma conexão lógica entre todos os tópicos antes de finalizar o seu roteiro.

Lembre-se que é muito mais fácil não se perder quando um tópico se relaciona a outro. Para isso, uma transgressão lógica entre introdução, desenvolvimento e conclusão deve existir. Mais uma vez, a storytelling é uma excelente aliada, já que, ao contar uma história, você organiza o próprio raciocínio e, consequentemente, a sua fala.

Esses cinco passos ou técnicas auxiliam bastante na hora de criar um roteiro que seja realmente útil, interessante e envolvente. E, tão importante quanto: um roteiro que dispensa o uso de anotações longas!

Quando bem elaborado, o roteiro é assertivo, o que não prejudica a performance do comunicador. Por outro lado, anotações longas e pouco objetivas – sem as palavras-chave – fazem com que o comunicador perca o contato visual com o seu público e possa, inclusive, se perder em seu raciocínio pelo tempo que dedica para encontrar determinado trecho em suas notas.

A boa comunicação e a capacidade de falar bem em público são habilidades cada vez mais requisitadas. Considere fazer um treinamento em oratória para aprimorá-las!

Fonte:

www.thespeaker.com.br

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