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Vendas da MRV crescem 37% no 2º tri e batem recorde, mas lançamentos caem

7 jul 2020 - 19h02
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A MRV bateu recorde de vendas no segundo trimestre, apoiada por uma estratégia comercial agressiva, e se beneficiou da regularização de repasses para o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que minimizaram os efeitos econômicos da pandemia do coronavírus.

Logotipo da construtora MRV. 25/7/2019. REUTERS/Amanda Perobelli
Logotipo da construtora MRV. 25/7/2019. REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

A construtora especializada em imóveis econômicos informou nesta terça-feira que suas vendas de abril a junho somaram 1,81 bilhão de reais, com 11.479 unidades negociadas, e um aumento de 37,4% em relação à mesma etapa de 2019.

Além disso, com o fim da obrigação de o governo participar no pagamento de parte dos subsídios do MCMV, que agora depende apenas do FGTS até o fim do ano, os repasses das vendas foram normalizados.

"Com isso foi possível repassar um volume recorde de unidades no trimestre que (...) permitiu à companhia reportar uma geração de caixa de 210 milhões de reais", afirmou a MRV em prévia de resultados do segundo trimestre.

O movimento aconteceu também na esteira da redução da taxa básica de juros à mínima recorde de 2,25% ao ano no país, o que levou bancos a também reduzirem os índices de correção aplicados sobre financiamento imobiliário.

Segundo a MRV, a velocidade de vendas (VSO, vendas sobre oferta) subiram para níveis similares aos vistos no final de 2018, com alta de 5,2 pontos percentuais ano a ano, e atribuiu parte da melhora ao aumento da eficiência da Caixa Econômica Federal nos repasses desde junho.

"A procura dos clientes se manteve elevada e a adoção de uma estratégia comercial mais agressiva se provou acertada", afirmou a empresa no documento, prevendo que a manutenção desse cenário deve levá-la a mais geração de caixa no segundo semestre.

O ponto negativo do período foi a queda de 51,7% no volume de lançamentos, para 5.349 unidades, com a MRV preferindo "aproveitar o alto nível de estoque (...) e redução do volume de lançamentos".

Além disso, as medidas de isolamento social impostos por governos regionais atrasaram alguns empreendimentos, disse a empresa, afirmando no entanto que no fim de junho, a maior parte dos canteiros de obra já estava funcionando normalmente e apenas 2% de suas obras seguiam paralisadas em função da pandemia.

No início da epidemia cerca de 20% das obras da empresa chegaram a ficar paralisadas, percentual que se reduziu para 6% no final de maio.

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