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Petrobras nomeia Coppetti como CEO interina após saída de Prates, destitui CFO

15 mai 2024 - 12h57
(atualizado às 13h39)
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O conselho de administração da Petrobras nomeou nesta quarta-feira Clarice Coppetti como presidente interina da companhia após aprovar o encerramento antecipado do mandato de Jean Paul Prates, segundo fato relevante.

Coppetti, diretora executiva de Assuntos Corporativos da companhia, ficará provisoriamente no posto até a eleição e posse da nova presidente, a ex-diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Magda Chambriard, que foi indicada na véspera pelo governo para o cargo.

O comunicado da Petrobras não deu um prazo para a mudança ser efetivada.

A Reuters publicou mais cedo que Coppetti era a mais cotada para a posição de forma interina.

A alteração no comando da empresa foi mal recebida por investidores, que temem aumento da ingerência política na empresa, assim como redução no pagamento de dividendos. Com as ações despencando nesta quarta-feira, a Petrobras chegou a perder quase 50 bilhões de reais em valor de mercado nesta quarta-feira.

O conselho também nomeou como CFO interino da companhia Carlos Rechelo Neto, atual gerente executivo de finanças, após destituir Sergio Caetano Leite, executivo de confiança de Prates.

Rechelo Neto ficará no cargo até a eleição do novo diretor financeiro pelo conselho.

Prates disse nesta quarta-feira, ao sair da sede da empresa, que está deixando a petroleira em uma condição melhor do que recebeu a companhia quando tomou posse como CEO no início de 2023.

Em entrevista a jornalistas na porta da sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro, Prates disse que a empresa está com uma política de preços ajeitada e a reindustrialização encaminhada na áreas de refino, fertilizantes e na indústria naval.

A mudança na Petrobras vem após Prates ter ficado ameaçado de demissão em algumas oportunidades, na mais recente delas depois de um embate público com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre os dividendos extraordinários.

Prates também sofreu críticas e pressões públicas para que a Petrobras investisse mais em gás natural e acelerasse investimentos de interesse do governo, como o setor de fertilizantes e indústria naval.

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