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Pagamento de auxílio emergencial será feito por outro aplicativo: o Caixa Tem

Segundo presidente da Caixa, nova versão do aplicativo para cadastramento será disponibilizada; a versão permitirá que pessoas com problemas no CPF em função de pendências eleitorais possam fazer o cadastramento normalmente

16 abr 2020 - 13h34
(atualizado às 14h50)
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BRASÍLIA - O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, esclareceu nesta quinta-feira, 16, que para o pagamento do benefício será preciso baixar outro aplicativo do banco: o Caixa Tem. "Um aplicativo é de cadastramento. Nele, as pessoas colocam seus dados. A partir disso, a Caixa envia para o Ministério da Cidadania e a Dataprev, para fazer a verificação", explicou Guimarães. "Quando recebemos (a confirmação), o pagamento não é feito pelo aplicativo de cadastramento, mas pelo aplicativo de pagamento, o Caixa Tem", acrescentou.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - 5/8/2019 / Estadão

Guimarães ressaltou que para o cadastramento só existe um aplicativo: o Caixa Auxilio Emergencial. "Qualquer outro é fraude", afirmou. Segundo ele, uma nova versão do aplicativo para cadastramento estará disponível a partir de segunda-feira. A nova versão permitirá que pessoas com problemas no CPF em função de pendências eleitorais possam fazer o cadastramento normalmente.

"Como algumas regras mudaram, haverá uma nova versão", disse Guimarães. "Antes a pessoa não poderia ter o CPF (cadastrado) caso tivesse problema com eleição. Agora, isso mudou."

Guimarães estimou que 12 milhões de CPFs foram liberados para cadastramento por conta deste ponto. Os CPFs, no entanto, ainda precisarão ser validados pela Dataprev, seguindo todo o procedimento estabelecido. "Como já fizemos 36,7 milhões (de cadastros), realizar mais 5, 10 ou 12 milhões já entrou na esteira", disse Guimarães.

O presidente da Caixa também voltou a recomendar que as pessoas tentem resolver todas as pendências por canais eletrônicos disponibilizados pela Caixa. "A intensidade de pagamentos realizada é muito grande. Temos uma preocupação enorme com a população, com os funcionários da Caixa. Neste momento, ir às agências, só em último caso", afirmou.

Estadão
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