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Novo ministro da Indústria promete plano para exportações

De acordo com Armando Monteiro, governo lançará pacote de estímulos nos próximos dias

7 jan 2015 - 18h07
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Novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Armando Monteiro, durante coletiva de imprensa em Brasília. 1/12/2014.
Novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Armando Monteiro, durante coletiva de imprensa em Brasília. 1/12/2014.
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Para enfrentar a queda do preço das commodities (bens primários com cotação internacional) e a perda de competitividade da indústria, o governo lançará, nos próximos dias, um plano para estimular as exportações. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, durante discurso de posse.

Segundo Monteiro Neto, o plano será arrojado e negociado com diversas áreas do governo. As medidas serão estruturadas nos seguintes eixos: desburocratização, desoneração das exportações, plano de investimentos para reduzir a idade média do maquinário industrial e estímulos aos financiamentos para estimular exportações das micro, pequenas e médias empresas.

“Atualmente, 100 empresas concentram dois terços das exportações brasileiras. Precisamos encontrar um jeito de estimular as vendas externas das micro, pequenas e médias empresas”, declarou. Para o novo ministro, somente a melhoria da competitividade da economia pode impulsionar as exportações, que caíram no ano passado.

Outro desafio apontado por Armando Monteiro será o aumento da produtividade da indústria, cuja participação no Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas no país) tem se reduzido cada vez mais. “A agenda da competitividade da indústria é imprescindível. O setor vem perdendo espaço na economia. Desde 1985, a participação [da indústria] declinou de 25% para 14% do PIB”, informou.

O novo ministro disse, ainda, que a redução de gastos públicos a ser posta em prática pela nova equipe econômica não pode afetar as políticas comerciais e de estímulo à indústria. “O necessário ajuste macroeconômico não pode ter efeito paralisante na promoção da agenda de promoção da competitividade. É preciso encontrar espaço para, em meio a essas restrições, impulsionar e dar absoluto sentido à agenda”, destacou.

Perda de Competitividade

A cerimônia de posse teve a presença de 15 ministros, entre os quais Joaquim Levy (Fazenda), Alexandre Tombini (Banco Central), Nelson Barbosa (Planejamento), Manoel Dias (Trabalho) e Eduardo Braga (Minas e Energia). O governador do Mato Grosso, Pedro Taques, também compareceu à solenidade.

En la imagen, el ministro de Comercio de Brasil, Mauro Borges, durante una conferencia de prensa en Buenos Aires. 11 de junio, 2014. Una mayor apertura de Brasil al comercio exterior sería un "desastre para la industria" nacional, dijo el ministro de Comercio en una entrevista publicada el sábado por un periódico local, desestimando una demanda generalizada entre los líderes empresariales de la mayor economía de Latinoamérica.
En la imagen, el ministro de Comercio de Brasil, Mauro Borges, durante una conferencia de prensa en Buenos Aires. 11 de junio, 2014. Una mayor apertura de Brasil al comercio exterior sería un "desastre para la industria" nacional, dijo el ministro de Comercio en una entrevista publicada el sábado por un periódico local, desestimando una demanda generalizada entre los líderes empresariales de la mayor economía de Latinoamérica.
Foto: Enrique Marcarian / Reuters

No discurso de transmissão do cargo, o ex-ministro Mauro Borges reconheceu que a perda de competitividade da indústria foi o principal desafio do ministério nos últimos quatro anos.

No entanto, mencionou medidas tomadas pelo governo nos últimos quatro anos para reverter o quadro, como o Plano Brasil Maior, a desoneração da folha de pagamento, o estímulo ao ensino técnico por meio do Pronatec e o programa de concessões de rodovias, portos, ferrovias e aeroportos à iniciativa privada.

“Acredito que os resultados (dessas políticas) virão no médio e longo prazos”, declarou Borges.

“O Plano Brasil Maior concentrou-se na redução dos custos de produção, no adensamento da cadeia de produção e no crédito para inovação. Estas foram a marca do primeiro mandato (da presidenta Dilma Rousseff). Agora, temos o desafio de uma nova agenda para a indústria na iminência da retomada de um novo ciclo de crescimento mundial”, acrescentou.

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Agência Brasil Agência Brasil
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