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Ele tinha uma empresa de R$ 6 bilhões e agora dirige Uber

17 jun 2016 - 15h15
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Paul English é co-fundador de um site de reserva de viagens que foi comprada em 2012 por US$ 1,8 bilhão de dólares em 2012 (mais de R$ 6 bilhões), mas percebeu que seus círculo de contatos se baseava somente em pessoas do mundo da tecnologia e de ONGs. Na necessidade de ampliar este círculo, Paul decidiu pegar seu carro e começar a dirigir para a Uber, em plena noite de Halloween. As informações são da revista norte americana Inc.

"Eu saí dirigindo da meia-noite às 2h. As pessoas pensavam que eu era uma espécie de vampiro hilariante dirigindo por aí", afirmou Paul. Desde então ele resolveu dirigir mais vezes pelas ruas de Boston, apenas para conhecer novas pessoas: "se alguém perguntar o que eu faço para viver costumo dizer que sou engenheiro, e então pergunto o que elas fazem. É muito mais interessante ouvir outras pessoas".

O empresário usa seu próprio carro no Uber para conhecer novas pessoas
O empresário usa seu próprio carro no Uber para conhecer novas pessoas
Foto: Jesse Burke / Inc Magazine / Reprodução

Paul mantém um caderno para escrever sobre cada corrida. Ele conta que um dos seus passageiros mais memoráveis foi uma garotinha chinesa de 13 anos que estava visitando escolas em Boston, pois achava que era o melhor jeito para conseguir entrar no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), uma das mais importantes universidades dos Estados Unidos.

O detalhe é que Paul é professor do MIT e se comprometeu a ajudar a menina nos estudos. "Ela meio que não acreditou em mim. Ela dizia 'por que você está dirigindo um carro se dá aula no MIT? ' e eu lhe disse que tenho muitas vidas".

Paul English tinha uma empresa de tecnologia que foi vendida por R$ 6 bilhões
Paul English tinha uma empresa de tecnologia que foi vendida por R$ 6 bilhões
Foto: Jesse Burke / Inc Magazine / Reprodução

O Uber ajudou Paul a entender como funciona este novo mercado de serviços profissionais. Seu novo projeto, o Lola, já arrecadou US$ 19,7 milhões de dólares (algo em torno de R$ 67 milhões) e pretende ser uma plataforma em que agentes turísticos criam itinerários de viagens para os clientes, que podem classificar a experiência com notas de um a cinco. Falando em nota, a classificação de Paul no Uber é 4,97: "eu sou uma pessoa competitiva. Eu me pergunto 'quem não me deu cinco estrelas? o que eu fiz de errado?' É essa competitivade que quero entre meus agentes, quero que eles digam 'quero ficar melhor!'", afirmou o motorista- empreendedor.

Além do Uber, Paul pretende frequentar mais o bar próximo ao seu escritório, com o mesmo objetivo: "seria uma forma legal de conhecer novas pessoas", afirma Paul, sem se preocupar com avaliações.

Fonte: Terra
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