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Juiz critica "meias-verdades" da Argentina sobre dívida

Thomas Griesa reprovou a decisão da Argentina de dar calote na dívida de US$ 29 bilhões

1 ago 2014 - 13h22
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En la foto, la presidenta argentina Cristina Fernández de Kirchner se dirige a la nación desde el Palacio Gubernamental en Buenos Aires el 16 de junio de 2014.  La tasa interbancaria argentina subía el martes 550 puntos básicos presionada por las necesidades de pesos de prestamistas privados, que se cubren por eventuales salidas de depósitos a plazos fijos, dijeron operadores.
En la foto, la presidenta argentina Cristina Fernández de Kirchner se dirige a la nación desde el Palacio Gubernamental en Buenos Aires el 16 de junio de 2014. La tasa interbancaria argentina subía el martes 550 puntos básicos presionada por las necesidades de pesos de prestamistas privados, que se cubren por eventuales salidas de depósitos a plazos fijos, dijeron operadores.
Foto: Argentine Presidency / Reuters

O juiz distrital dos Estados Unidos Thomas Griesa, em tom severo, criticou nesta sexta-feira a decisão da Argentina de dar calote na dívida de US$ 29 bilhões no início da semana, ao invés de pagar os chamados credores 'holdouts', como o ordenado.

Na audiência na corte, Griesa disse aos advogados da Cleary Gottlieb, que representa a Argentina, para "tomarem medidas para interromper as informações enganosas divulgadas pela República" sobre a batalha entre os investidores e o país.

As autoridades do país sul-americano têm afirmado repetidamente que cumpriram suas obrigações com a dívida, o que Griesa classificou com "meia-verdade".

"A República deu declarações públicas que têm sido altamente enganosas, e isso tem que parar", disse o juiz. Griesa ordenou a Argentina pagar US$ 1,33 bilhão mais juros à NML Capital, uma unidade da Elliott Management Corp, e ao Aurelius Capital Management, os dois principais fundos norte-americanos que não concordaram em receber novos títulos após o default de 2002.

Argentina argumenta que, ao ter depositado US$ 539 milhões em 30 de junho como pagamento de juros na conta do Bank of New York Mellon, o curador, tinha cumprido o seu dever de pagar suas dívidas. Griesa ordenou que o banco não transferisse os recursos aos detentores de bônus que aceitaram a troca de bônus da dívida em 2005 e 2010.

"Meias-verdades não são o mesmo que a verdade", disse ele no tribunal. A audiência foi convocada para "clarear para onde vamos a partir daqui", disse Griesa, dizendo que "o que ocorreu esta semana não extingue ou reduz as obrigações da República da Argentina."

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