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França garante postos de trabalho e investimentos da Amazon, Pfizer e Morgan Stanley

12 mai 2024 - 15h33
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A França garantiu neste domingo novos empregos e investimentos com a gigante da Internet Amazon, a empresa de saúde Pfizer e o banco de Wall Street Morgan Stanley, enquanto o país se preparava para acolher uma importante cúpula de investimento estrangeiro.

O presidente Emmanuel Macron dá início ao evento anual 'Escolha a França', que visa conquistar grandes negócios estrangeiros, na segunda-feira. A edição de 2023 arrecadou 13 bilhões de euros em investimento estrangeiro.

A presidência francesa disse no domingo que a Amazon anunciaria um investimento extra de 1,2 bilhões de euros na França, o que poderia criar 3.000 novos empregos, enquanto as empresas de saúde Pfizer e AstraZeneca anunciaram novos investimentos no valor total de quase 1 bilhão de dólares.

O ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, acrescentou que o Morgan Stanley, que planeja aumentar o seu número total de funcionários em Paris para 500 até 2025, vai adicionar 100 funcionários na capital francesa.

Macron quer aprimorar o papel de Paris como uma das principais capitais empresariais europeias. A economia francesa, a segunda maior da zona euro, enfrenta pressão devido ao seu déficit orçamentário, enquanto o seu crescimento no primeiro trimestre foi de apenas 0,2 por cento.

COMPETIÇÃO COM OS EUA E CHINA

Paris tem tradicionalmente ficado atrás de Nova York e Londres como centros financeiros globais, com a renomada pesquisa Z/Yen publicada em março classificando Nova York como o principal centro financeiro do mundo, com Londres em segundo lugar.

Le Maire disse que a França e a União Europeia como um todo ainda têm que fazer mais contra a concorrência da China e dos EUA, com a grande petrolífera francesa TotalEnergies dizendo no mês passado que estava pensando realizar seu IPO em Nova York.

Numa reunião da UE em Bruxelas esta semana, Le Maire disse que reafirmaria a necessidade de uma união dos mercados de capitais para facilitar os investimentos em novas áreas da economia, como as energias renováveis e a inteligência artificial.

"A Europa precisa de dinheiro. Caso contrário, continuará a perder em termos de produtividade para os Estados Unidos e a China."

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