Script = https://s1.trrsf.com/update-1764790511/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Fed salva dólar na Bovespa; moeda fechou em queda de 0,23%

O dólar caiu 0,23% a R$ 2,4684 na venda, mas chegou a cair quase 2% a R$ 2,4250, na mínima do dia

29 out 2014 - 18h18
(atualizado às 18h18)
Compartilhar
Exibir comentários
Funcionário de casa de câmbio conta notas de dólares em Manila. 19/09/2013
Funcionário de casa de câmbio conta notas de dólares em Manila. 19/09/2013
Foto: Romeo Ranoco / Reuters

O dólar fechou em queda ante o real nesta quarta-feira, mas longe das mínimas da sessão, reduzindo as perdas após o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, demonstrar confiança na recuperação da economia americana.

A moeda dos EUA operou em queda durante toda a sessão, com investidores se desfazendo de apostas de que a reeleição de Dilma Rousseff (PT) impulsionaria ainda mais a divisa americana e à espera da decisão do Fed.

O dólar caiu 0,23% a  R$ 2,4684 na venda, mas chegou a cair quase 2% a R$ 2,4250, na mínima do dia. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,6 bilhão (aproximadamente R$ 3,89 bilhões).

O Fed encerrou seu programa de compras mensais de títulos nesta quarta-feira, removendo de seu comunicado de política monetária a caracterização da ociosidade do mercado de trabalho como "significativa".

Investidores entenderam essa decisão como uma demonstração de confiança na recuperação, contrariando expectativas de que o banco central norte-americano poderia reiterar suas preocupações com a economia.

"O comunicado (do Fed) certamente não foi tão expansionista quanto se esperava", afirmou o analista-chefe de mercados do Interactive Brokers, Andrew Wilkinson, ressaltando também a falta de menções do Fed às turbulências recentes nos mercados financeiros globais.

Decisão do FED

A recuperação da economia dos EUA pode abrir espaço para altas dos juros no futuro, possivelmente atraindo para a maior economia do mundo recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro.

La presidenta de la Reserva Federal de EEUU, Janet Yellen, llega a una conferencia de prensa en Washington. Imagen de archivo, 17 septiembre, 2014.  La Reserva Federal de Estados Unidos posiblemente reforzará esta semana su disposición a esperar por un tiempo considerable antes de empezar a elevar sus tasas de interés, luego de un mes volátil en los mercados financieros que provocó una baja preocupante en las expectativas de inflación.
La presidenta de la Reserva Federal de EEUU, Janet Yellen, llega a una conferencia de prensa en Washington. Imagen de archivo, 17 septiembre, 2014. La Reserva Federal de Estados Unidos posiblemente reforzará esta semana su disposición a esperar por un tiempo considerable antes de empezar a elevar sus tasas de interés, luego de un mes volátil en los mercados financieros que provocó una baja preocupante en las expectativas de inflación.
Foto: Gary Cameron / Reuters

Por isso, a decisão do Fed levou o dólar a passar a subir contra moedas importantes, como o euro. Além das expectativas sobre o Fed, o movimento de queda do dólar desta sessão também refletiu fatores técnicos.

"Todo mundo estava esperando que o dólar explodisse nesta semana, mas isso não se confirmou. A consequência é que ontem e hoje boa parte dessas apostas está sendo desmontada", disse o economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank, Jankiel Santos.

Impacto de Dilma

Alguns analistas chegaram a afirmar que a reeleição de Dilma Rousseff, criticada por sua política econômica nos mercados financeiros, poderia fazer o dólar saltar a R$ 2,70 reais.

La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, durante una conferencia de prensa en palacio Alvorada en Brasilia. Imagen de archivo, 01 octubre, 2014. La presidenta Dilma Rousseff dijo el martes que Brasil puede recuperarse económicamente y evitar una baja de su calificación crediticia durante su segundo mandato.
La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, durante una conferencia de prensa en palacio Alvorada en Brasilia. Imagen de archivo, 01 octubre, 2014. La presidenta Dilma Rousseff dijo el martes que Brasil puede recuperarse económicamente y evitar una baja de su calificación crediticia durante su segundo mandato.
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Na segunda-feira, primeiro pregão após o 2º turno das eleições presidenciais, a moeda americana teve a maior alta em quase três anos, mas corrigiu boa parte desse avanço no dia seguinte.

Parte dos especialistas argumenta que o câmbio já havia se ajustado ao resultado eleitoral, após a perspectiva de que a petista poderia vencer a disputa tirar o dólar da casa dos R$ 2,20 para perto de R$ 2,50 de setembro para cá. Ainda assim, a perspectiva é de volatilidade até que exista mais definições sobre a próxima equipe econômica, sobretudo o ministro da Fazenda.

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu a oferta total de swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 2,2 mil contratos para 1º de junho e 1,8 mil para 1º de agosto de 2015, com volume correspondente a US$ 197,7 milhões.

O BC também vendeu a oferta total de até 8 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 3 de novembro. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 93% do lote total, equivalente a US$ 8,84 bilhões.

Confira quem são as pessoas mais ricas do Brasil e do mundo Confira quem são as pessoas mais ricas do Brasil e do mundo

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade