Conflitos em Gaza, Ucrânia e mar Vermelho levam ao menor crescimento em décadas, diz Banco Mundial
'Sem crescimento econômico real, não é possível alcançar a prosperidade e a paz', disse Ajay Banga, presidente do Banco Mundial, ao participar de fórum em Dubai
O presidente do Banco Mundial (BM), Ajay Banga, disse nesta segunda-feira, 12, que o crescimento econômico global está em seu nível mais baixo nos últimos 35 a 40 anos devido às guerras em Gaza e na Ucrânia, bem como às tensões no mar Vermelho. Banga participa da Cúpula Mundial de Governos (WGS), um fórum de líderes políticos e econômicos globais que está sendo realizado em Dubai (Emirados Árabes).
"Todos os desafios da instabilidade por causa do que está acontecendo na região, claramente com os eventos em Gaza, mas também na Ucrânia, esses dois fatores juntos, mais o mar Vermelho" são variáveis no que já está se tornando "provavelmente o menor crescimento dos últimos 35 ou 40 anos no mundo", disse Banga. "Esses são fatores que observaremos de perto", disse o presidente do Banco Mundial em uma entrevista no primeiro dia da cúpula global.
Nesse sentido, ele destacou que "sem crescimento econômico real, não é possível alcançar a prosperidade e a paz". Durante esta semana, na nova edição do WGS, líderes políticos e econômicos, incluindo cerca de 20 chefes de Estado e de governo, abordarão uma ampla agenda de questões relacionadas aos desafios do futuro em vários setores.
De acordo com os organizadores, mais de 85 organizações e instituições internacionais e regionais, além de especialistas políticos e econômicos e financeiros, bem como especialistas, representantes de empresas multinacionais e governadores de bancos e instituições financeiras, também participarão.
Segundo a agenda oficial, participam do fórum, além de Banga, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Haitham al Ghais, e o secretário-geral da Organização de Aviação Civil, Juan Salazar, entre outros.
O primeiro-ministro do Egito, Mustafa Madbuli, também discursou, e outras figuras políticas, como o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e o primeiro-ministro do Iraque, Mohamed Shia al Sudani, estão previstos para falar e apresentar os planos de seus países para enfrentar os desafios econômicos e políticos./EFE
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