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Cinco formas de usar equity em estratégias de longo prazo

Prática amplia o valor das empresas, fortalece a governança, atrai investidores e gera novas oportunidades de crescimento

29 set 2025 - 06h09
(atualizado em 29/9/2025 às 10h29)
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Resumo
Adotar o equity como estratégia central contribui para a valorização das empresas, fortalece a governança, atrai investimentos e estrutura negócios resilientes e escaláveis para o longo prazo.
Marcus Varandas
Marcus Varandas
Foto: Divulgação

O Brasil conta hoje com mais de 21 milhões de empresas ativas, segundo dados do Ministério da Fazenda. Apesar do volume expressivo, apenas uma minoria adota o equity como estratégia central de crescimento, optando por focar em resultados imediatos. Essa escolha pode limitar o potencial de valorização no médio e longo prazos. Para Marcus Varandas, fundador do EquityClub e investidor reconhecido internacionalmente, essa visão transforma empresas em ativos duradouros. “Lucro é consequência. O equity é construção de valor, é o que atrai capital, abre portas no mercado e perpetua o legado de um negócio”, afirma.

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O conceito representa a participação societária em uma empresa e vem ganhando força entre investidores e gestores que buscam estruturar negócios escaláveis. Além da definição geral, o equity está relacionado ao valor acumulado do negócio e como ele se torna cada vez mais atrativo e valioso.“Startups e grandes empresas  que não conseguem captar recursos enfrentam problemas de estruturação societária, o que reforça a relevância de pensar em participação acionária desde o início da operação”, pontua Varandas.

Na prática, a lógica do equity vai além da contabilidade e se traduz em estratégias de governança, diversificação e clareza sobre valuation. “Empresas que focam apenas em lucro mensal podem até sobreviver, mas dificilmente constroem riqueza de longo prazo. A participação societária é o que dá lastro para fusões, aquisições e investimentos estratégicos”, complementa o executivo, que também lidera o Grupo MVX e sócio da Hofa Capital (boutique de M&A).

Um exemplo prático vem do mercado de tecnologia, companhias que priorizaram equity conseguiram, mesmo sem lucros imediatos, multiplicar seus valuations em rodadas de investimento. Para o especialista, adotar essa visão é também uma forma de criar negócios resilientes e preparados para crescer mesmo em momentos de crises.

“O empresário que aprende a olhar para equity cria ativos de valor permanente, capazes de resistir a crises e atrair sócios estratégicos. É isso que diferencia quem apenas administra caixa de quem constrói patrimônio”, ressalta.

A aposta na lógica da modalidade, portanto, não se resume a investidores institucionais ou startups de tecnologia. “Ela se apresenta como caminho para pequenas, médias e grandes empresas que buscam se posicionar de forma sólida em um mercado cada vez mais seletivo”, diz o mentor ao listar cinco formas de aplicar a lógica do equity nos negócios:

• Estruture sua sociedade de forma clara – defina participação societária desde o início da operação, evitando conflitos futuros e garantindo segurança para investidores e sócios.

• Invista em governança de verdade – implemente práticas de transparência, compliance e controle, tornando a empresa mais atrativa e perene.

• Foque em métricas que importam – acompanhe indicadores que realmente refletem a criação de valor, e não apenas o resultado imediato.

• Planeje captação de recursos antecipadamente – organize a estrutura jurídica e financeira para estar pronto quando surgir a oportunidade de atrair capital.

• Construa patrimônio e legado – pense no equity como forma de transformar o negócio em ativo duradouro, capaz de gerar valor além do lucro imediato.

Para Marcus Varandas, a essência do equity está em preparar a empresa para atravessar gerações. “Quando o empresário entende que patrimônio e legado são tão importantes quanto faturamento, ele começa a estruturar negócios que resistem ao tempo. O equity não é apenas uma fórmula financeira, mas uma mentalidade de dono que garante perenidade, atratividade e impacto real no mercado”, conclui.

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