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Abates de bovinos e suínos do Brasil crescem no 2º tri, diz IBGE

14 ago 2019 - 12h00
(atualizado às 12h15)
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Os abates de bovinos e suínos do Brasil registraram aumentos no segundo trimestre na comparação anual e em relação aos três meses anteriores, em meio a fortes exportações do país, com as vendas sendo impulsionadas por uma maior demanda da China, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

07/09/2011
REUTERS/Paulo Whitaker
07/09/2011 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Apenas o abate de bovinos teve alta 4,1% no segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, para 8,08 milhões de cabeças. Na comparação com o trimestre anterior, houve um aumento de 2,4%, de acordo com informações preliminares da Estatística da Produção Pecuária, do IBGE.

As exportações de carne bovina do Brasil, maior exportador global, cresceram 20,1% de janeiro a julho ante o mesmo período do ano passado, para 982 mil toneladas, informou na semana passada a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

O IBGE informou ainda a produção de 2 milhões de toneladas de carcaças bovinas no segundo trimestre, alta de 3,6% em relação ao primeiro trimestre de 2019 e de 5,5% em relação ao mesmo período de 2018.

A China, atingida pela peste suína africana, está lidando com uma menor oferta de carne de porco, o que tem impulsionado a importação de mais cortes de várias proteínas. Os embarques de carne bovina para os chineses avançaram mais de 10% nos sete primeiros meses do ano.

Com relação ao abate de suínos, o IBGE contabilizou 11,39 milhões de cabeças, representando aumentos de 0,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 5,1% na comparação com o mesmo período de 2018.

O peso acumulado das carcaças suínas foi de 1,02 milhão toneladas no segundo trimestre, representando altas de 2,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 4,3% em relação ao mesmo período de 2018.

No acumulado do ano, as exportações de carne suína do Brasil alcançaram 414,5 mil toneladas, volume 19,62% maior que o total embarcado entre janeiro e julho do ano passado, segundo dados divulgados pela associação ABPA.

Já o abate de frangos caiu 1,5% em relação ao trimestre anterior, para 1,43 bilhão de cabeças. Mas houve um aumento de 3,6% na comparação com o mesmo período de 2018.

O peso acumulado das carcaças de frango foi de 3,35 milhões de toneladas no período, queda de 1% em relação ao trimestre anterior e acréscimo de 0,4% frente ao mesmo período de 2018.

As exportações de carne de frango do Brasil, maior exportador global, avançaram 5,8% entre janeiro e julho de 2019, segundo a ABPA.

Os resultados definitivos e por Estado da Estatística da Produção Pecuária, do IBGE, serão divulgados em 12 de setembro, completou o instituto em nota.

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