O FMI e os Tesouros do países que apoiam o socorro financeiro à Argentina exigiram que os bancos locais e os fundos de pensão garantam por escrito sua participação no acordo, disse o secretário de Finanças, Daniel Marx, após encontro com a equipe que analisa as contas do país, liderada por Teresa Ter-Minassian. Segundo o Clarín, calcula-se que os vencimentos do próximo ano com bancos locais e fundos de pensão com juros e amortizações somem cerca de US$ 9,5 mi. As instituições e as administradoras de fundos já demonstraram disposição em renegociar as obrigações de 2001, mas os organismos internacionais querem um acordo por escrito, para que não se cometa o erro de 1998, nas negociações com a Rússia.
Na ocasião, a Rússia utilizou os empréstimos emergenciais dos organismos internacionais para resgatar a dívida dos credores e acabou financiando uma fuga de capitais, porque os investidores locais não tinham nenhum compromisso com a operação, informa o Clarín. Além disso, segue o jornal, o compromisso com as instituições locais asseguraria que os recursos vindos do exterior potencializariam os esforços domésticos.
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