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Bancários querem luta jurídica contra leilão do Banespa

Quarta, 15 de novembro de 2000, 18h03min
Os funcionários do Banespa, reunidos hoje em assembléia nacional em São Paulo, decidiram iniciar a partir de amanhã (16) uma arrancada de mobilizações e protestos e acirrar a batalha jurídica para tentar impedir o leilão de privatização do banco marcado para a próxima segunda feira (20). A estratégia da batalha jurídica é sigilosa e foi montada por um grupo de advogados que assessora a Associação dos Funcionários do Banespa (Afubesp) e o Sindicato dos Bancários de São Paulo.

"Os juízes das varas onde correm processos contra a privatização têm sofrido uma pressão cavalar do governo para adiar qualquer decisão para depois do dia 20", afirma o presidente da sindicato João Vaccari Neto. Vaccari diz que alguns juízes têm sido visitados "praticamente de hora em hora" pelos advogados da União. "Portanto, nossa estratégia jurídica tem de ser sigilosa", afirmou ele.

Ontem (14) o leilão foi suspenso por liminar concedida pela juíza Alda Maria Bastos Ansaldi, da 1ª Vara Federal de São Paulo, numa ação popular proposta em 1998 pelo ex-governador Orestes Quércia e pela Afubesp. Vaccari admite que a liminar poderá ser derrubada antes do leilão. "Mas há diversas ações em curso contra a privatização, algumas em cidades do interior. Nossa estratégia para impedir a realização do leilão se baseia nestas ações", revelou ele.

Protestos - Os funcionários do banco pretendem realizar a partir de amanhã uma onda de protestos que deverá culminar, no dia 20, com uma grande mobilização em São Paulo e nas agência bancárias do interior do Estado. Para isso, pretendem atrair vereadores e população em cidades do interior para tentar bloquear as agências do banco, naquela que eles chamam de "grande mobilização cívica" marcada para o dia 20.

Lideranças de cidades do interior reunidas na assembléia de hoje garantiram que o movimento contra a privatização já conquistou setores políticos importantes. Rogério Bobis, diretor do sindicato na região de Carapicuíba, responsável por 16 agências em cinco cidades vizinhas, diz que a bancada do próprio partido do governo, o PSDB, nas câmaras municipais e prefeitos eleitos já assinaram cartas de apoio ao movimento. "No interior por causa do crédito agrícola, o Banespa tem ligação muito forte com setores importantes da sociedade. Há associações de agricultores dispostos a levar tratores para as portas das agências, em sinal de protesto", garante o presidente da Afubesp, Eduardo Rondino.

Os funcionários das agências do Banespa na grande São Paulo também se preparam para uma manifestação na capital nesta segunda-feira, que interromperá o atendimento das 9h até o meio-dia.

Leia mais:
» Banespianos farão paralisação na manhã de segunda-feira
» Veja especial sobre a privatização do Banespa

Agência Estado

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