O leilão de privatização do Banespa, marcado para a próxima segunda-feira, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, já está praticamente operacionalizado, embora uma liminar tenha suspendido a venda do banco. O governo tenta derrubar a liminar para que possa realizar o leilão.Um forte esquema de segurança será montado na parte externa da Bolsa do Rio, com cerca de 1200 policiais envolvidos. A Praça XV, a Travessa do Comércio e a Rua do Mercado, onde fica a Bolsa do Rio, serão fechadas. Somente as pessoas com convite terão acesso ao leilão, que será na Praça XV, na Rua 1º de março. Todo o efetivo da segurança interna da Bolsa do Rio também estará trabalhando durante o leilão. Um posto médico funcionará nas proximidades da Bolsa, para qualquer eventualidade.
O leilão será por envelope fechado. Caso o valor do maior proposta, multiplicada por 0,8, seja igual ou inferior aos valores das outras propostas, o leilão irá para o sistema viva-voz. Não haverá uma limite mínimo entre os lances no viva-voz. Ou seja, um lance poderá ser, por exemplo, 0,01% maior que o lance anterior.
Dentro da Bolsa, no pregão, haverá uma divisão durante o leilão. À frente da mesa do leiloeiro, ficarão os corretores dos bancos candidatos. Será permitida apenas a presença de um corretor para cada banco candidato. Atrás dos corretores, ficarão 10 representantes de cada banco interessado. Na parte central do pregão, ficarão os outros representantes dos bancos. Cada banco que se candidatou para comprar o Banespa também terá uma sala reservada no prédio da Bolsa do Rio durante todo o leilão.
Na parte lateral, à esquerda, está reservado um espaço para autoridades do Banco Central. É esperada a presença do presidente do BC, Armínio Fraga. Na parte lateral direita do pregão, ficarão os 320 jornalistas credenciados.
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