Poucos sabem, mas medida de Fernando Collor na Presidência afetou de forma bizarra gravação de novela com Regina Duarte na Globo
Em 1990, as TVs precisaram enxugar gastos após uma medida econômica de Fernando Collor, então presidente. E em gravação de novela, a Globo fez uma mudança bizarra para conter o 'supérfluo'
Fernando Collor de Mello ocupou a Presidência da República de março de 1990 a dezembro de 1992 e logo no segundo dia no Palácio do Planalto lançou o Plano Collor. A ideia do presidente que viria a buscar na Justiça censura contra uma novela era controlar a inflação e culminou no confisco do saldo nas cadernetas de poupança, nova mudança na moeda, de Cruzado Novo para Cruzeiro, e congelamento de salários.
Acusado de praticar "rituais" contra Silvio Santos (1930-2024) e de desviar milhões de afiliada da Globo, do qual é proprietário, Collor, agora preso em desdobramento da Operação Lava Jato, acabou provocando corte de gastos nas emissoras de TV. O SBT reduziu o número de funcionários, tirou do ar dois noticiários ("TJ Manhã" e "TJ Noite"), estudou unir os quatro infantis em duas atrações, e cancelou um programa que seria conduzido por Bóris Casoy.
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Só que não foi apenas o SBT quem precisou enxugar aqui e lá por conta da crise. A Globo também teve que se adaptar aos "novos tempos" e cortar os "gastos supérfluos" na avaliação de sua diretoria. E isso atingiu de forma bizarra a então novela das oito, "Rainha da Sucata", estrelada por Regina Duarte.
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