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Lola Fanucchi destaca mudança após experiência no audiovisual: 'Me tornei uma atriz mais completa'

Em entrevista à Contigo!, Lola Fanucchi relembra passagem pela televisão em novela da Globo e comenta atual papel no teatro em musical baseado em filme

23 abr 2025 - 11h32
(atualizado às 14h05)
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A atriz Lola Fanucchi esteve em Órfãos da Terra, novela da Globo que ganhou Emmy
A atriz Lola Fanucchi esteve em Órfãos da Terra, novela da Globo que ganhou Emmy
Foto: Divulgação/Stephan Solon / Contigo

Em cartaz em São Paulo até o dia 18 de maio, Lola Fanucchi (39) dá vida a jovem Adrian em Rocky, musical inspirado no filme homônimo protagonizado por Sylvester Stallone, e leva a experiência do audiovisual para o palco da adaptação. Em entrevista à Contigo!, a atriz, que já esteve em novela da Globo e longa da Netflix, destaca mudança após experiência no audiovisual: "Me tornei uma atriz mais completa", revela.

Virada de chave

Antes de assumir os palcos e as telas, Lola Fanucchi já havia trilhado outro caminho: o do mundo corporativo. A mudança para a arte veio após um período de reflexão e, como destaca a artista, coragem para recomeçar. "Sempre soube que o que eu amava era o caminho da arte", revela.

No entanto, ela admite que o medo da instabilidade e a falta de uma rede de apoio familiar a fizeram buscar inicialmente outra direção. "Resolvi experimentar outro caminho e o corporativo me ensinou muitas coisas valiosas".

A atriz destaca que, apesar de parecer um salto repentino, a transição foi construída com estratégia: "Não é um movimento fácil. Exige coragem e organização nesse período de transição". Ao compartilhar sua trajetória, Lola também encoraja outros que sentem vontade de mudar de rumo. "Sempre há como voltar atrás... Vale a pena se for na direção de uma vida que te empolga", reflete.

Entre palco e câmera

Desde a entrada de Lola no audiovisual, a atriz transita e usa os dois formatos a seu favor. "Não diria que a transição para o audiovisual transformou minha forma de atuar, mas seguramente me tornei uma atriz muito mais completa depois da experiência", conta. Para ela, o essencial permanece o mesmo: "A base principal do trabalho do ator é encontrar a verdade da personagem, seja no palco ou diante das câmeras".

Mesmo com diferenças técnicas entre as linguagens, Lola vê a vivência em novela como um ganho de vocabulário para o seu ofício. "É como quando você aprende um novo idioma: fica mais fácil e mais preciso se comunicar", compara.

Além de ampliar o repertório, a experiência nas novelas também reforçou a crença da intérprete na importância da troca genuína com os parceiros de cena — algo que permanece inegociável, independentemente do meio.

Mulheres que inspiram

Ao longo da carreira, Lola deu vida a personagens femininas com trajetórias marcadas por luta e superação, como Mocinha em As Cangaceiras e Iara Iavelberg em Codinome Daniel. Mas, segundo ela, esse caminho não foi exatamente planejado.

"Eu gostaria de dizer que foi tudo premeditado, minha estratégia de carreira... mas não foi", confessa. Ainda assim, ela reconhece que há um padrão nas figuras que interpreta: "Mulheres com complexidades, vulnerabilidades e reflexões humanas".

"Acho que são histórias que talvez cheguem mais fundo", diz. Lola também celebra o privilégio de ter vivido essas figuras. "Me considero muito sortuda de personagens tão interessantes e fortes surgirem no meu caminho". E reforça: por mais que nem tudo seja escolha pessoal em uma carreira tão disputada, ela está sempre em busca de histórias com densidade.

Papel em Rocky - O Musical

No papel de Adrian, a tímida e resiliente parceira de Rocky Balboa, Lola precisou encarar o desafio de dar vida a uma personagem já muito conhecida do público. "Mexer nesse território da memória afetiva é um desafio, mas não necessariamente ruim", aponta. O musical, no entanto, lhe deu liberdade para explorar novas camadas: "Foi muito prazeroso encarar a obra por outro ponto de vista. Deixamos espaço para o público preencher com suas próprias memórias".

Um dos elementos que a ajudaram a construir Adrian foi a vivência corporal da personagem. Mesmo sem ser uma patinadora, Lola se arriscou no gelo para entender os movimentos que traria ao palco. "Resolvi experimentar. Foi muito produtivo para ver como o corpo desequilibra, que movimentos usar na criação da nossa cena", compartilha.

Ela confessa que nem ela, nem Adrian patinam bem — e isso virou parte da graça e autenticidade do momento. "Adoro esse processo de experimentar e aprender coisas novas", comemora.

Mesmo com uma carreira marcada por personagens densas, Lola ainda quer explorar outros lados de sua arte. "Não tenho muito essa coisa de sonhos específicos com uma personagem, acho que se tivesse, ia ficar tão nervosa no teste que não ia dar certo", brinca. Ainda assim, revela um desejo: "Um lado meu que nem todo mundo conhece é que amo comédia. Adoraria criar nesse campo".

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