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Quatro jornalistas que estavam no lugar certo, na hora certa

28 nov 2016 - 09h01
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Larissa, Carolina, Giuliana e Maria: coberturas de destaque (Fotos: Reproduções/Instagram e Divulgação/TV Globo)
Larissa, Carolina, Giuliana e Maria: coberturas de destaque (Fotos: Reproduções/Instagram e Divulgação/TV Globo)
Foto: Sala de TV

Larissa Schmidt aproveitava mais um dia de férias em Havana quando uma notícia na TV a colocou no epicentro da História.

A repórter da Globo Rio foi convocada a participar da cobertura da morte de Fidel Castro. Pouca conhecida do grande público, ganhou visibilidade nacional ao fazer um relato detalhado no Jornal Hoje e participar com destaque do Jornal Nacional.

Ao lado do veterano correspondente Luís Fernando Silva Pinto, deslocado de Washington para a capital cubana, ela deu um depoimento pessoal, ao vivo, no JN, e ressurgiu na mesma edição de sábado (26) em matéria gravada nas ruas de Havana.

Confiante e expressiva, Larissa aproveitou bem a chance de ouro recebida do acaso. Provavelmente terá mais status na emissora depois da eficiência demonstrada em momento tão importante para o telejornalismo.

Esse upgrade na carreira aconteceu com Carolina Cimenti. Em 13 de novembro de 2015, a repórter da GloboNews estava na arquibancada do Stade de France quando eclodiram os ataques terroristas em Paris.

Tomada pelo instinto profissional, ela começou a gravar com o celular o que acontecia ao seu redor. Nos dias seguintes, trocou as férias pelo trabalho e dividiu a cobertura dos acontecimentos na capital francesa com medalhões do jornalismo global, como Ilze Scamparini.

A performance de Carolina Cimenti rendeu a ela mais visibilidade no canal e, posteriormente, uma vaga de correspondente da GloboNews em Nova York, onde acaba de fazer um ótimo trabalho na cobertura da corrida eleitoral à Casa Branca.

O terrorismo na França também cruzou o caminho de Giuliana Morrone. Em janeiro do ano passado, a apresentadora da Globo, baseada em Brasília, curtia férias em Londres quando soube do ataque à redação do jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris.

Ela, que foi correspondente em Nova York por cinco anos, correu para o escritório da emissora na capital inglesa e passou a colaborar na cobertura. Hoje, ancora o segmento da capital federal no Bom Dia Brasil e integra o rodízio de apresentadores substitutos do Jornal Nacional.

Maria Beltrão, apresentadora do Estúdio i, também viveu a experiência de flagra-se no meio de um evento histórico. No livro em comemoração dos 10 anos da GloboNews (hoje o canal já tem duas décadas), a jornalista revela o dia no qual sua lua de mel foi interrompida.

Havia acabado de chegar a Londres, no final de agosto de 1997, quando morreu a Princesa Diana. A viagem romântica deu lugar a uma cobertura intensa para o canal de notícias que estava no ar havia apenas dez meses.

Coincidência? Casualidade? Destino? Sorte? O que tenha sido, foi um fator positivo na trajetória profissional dessas quatro jornalistas que estavam no lugar certo, na hora certa - e se tornaram testemunhas e porta-vozes de fatos inesquecíveis.

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