Protagonista da novela das nove aos 18 Anos, Alana Cabral abre o Jogo sobre Três Graças: 'Realização'
Alana Cabral revela o sonho e a responsabilidade de ser Joelly no horário nobre global
Na pele de sua primeira protagonista no horário nobre global, a Joelly de Três Graças, a atriz Alana Cabral vive um sonho artístico aos 18 anos de idade recém-completados. Em uma entrevista franca, a jovem estrela compartilha suas emoções, a responsabilidade de ser inspiração para outras meninas e a experiência de contracenar com veteranas como Dira Paes e Sophie Charlotte.
O que passa pela sua cabeça sendo protagonista da novela das 9 aos 18 anos?
"Passa muita coisa na minha cabeça. É muita informação, realização, muita concentração também. É uma oportunidade de ouro pela qual eu sempre almejei e lutei muito. Sempre estudei muito. Agora é agarrar essa oportunidade e conquistar o público. Me divertir nesse processo e fazer as pessoas de casa se divertirem junto. Estou muito honrada. Nem nos meus maiores sonhos, pensei nisso. Eu me preparo desde muito nova, sou atriz desde os 7 anos. Eu achei que ser protagonista viria só mais para frente. Estou aprendendo muito. Não diria que estou preparada. Estou feliz de ser protagonista dessa história."
O que você compartilha com a Joelly?
"A Joelly é uma adolescente. Tem um pouco de mim, com certeza, porque eu tenho só 18 anos. Ela é mais romântica e esperançosa do que eu. Ela é muito forte, dedicada, determinada. Não muda de opinião muito fácil. Ela é muito romântica. Esse abandono paternal que acontece de maneira ancestral na vida faz ela encontrar no Raul um amor de Romeu e Julieta. Ela ama o Raul, mas essa falta de uma figura paterna faz ela ficar presa a essa relação. Espero que o público goste muito e se reconheça nesses amores. Eles vão amadurecendo juntos, especialmente depois do filho."
Como está sendo contracenar tão de perto com a Dira Paes e a Sophie Charlotte?
"Contracenar com a Dira e a Sophie é uma aula todos os dias. Eu saio de cada cena pensando o quanto é incrível. As duas são muito empáticas comigo, educadas. A Dira eu já conhecia, trabalhei na minha primeira novela. Já era apaixonada pela pessoa e pela artista. E agora estou me apaixonando pela pessoa da Sophie, construindo essa relação de mãe e filha. É uma relação muito linda e muito brasileira. Acontece na maioria das casas periféricas do Brasil. Num ambiente de falta, a única coisa que sustenta é o amor. É isso que elas têm naquela casa."
O que você está aprendendo com tantos veteranos no elenco?
"Os mais velhos estão ensinando muita coisa e aprendendo também. Tem uma troca incrível entre nós. A gente se diverte no processo e estamos sendo muito felizes juntos. É isso que interessa porque isso passa para os telespectadores. As pessoas percebem quando o elenco se dá bem ou não. É incrível trabalhar com pessoas que são inspiração para mim."
Qual a sensação de representar tantas meninas como você?
"Eu fico muito orgulhosa. A gente não faz algo pensando que vai ser inspiração, mas, quando percebemos que somos, é um encanto e uma realização que a gente nem sabia ter. Eu fico muito feliz. Tenho que ter muito cuidado com o que faço sabendo que sou exemplo e que represento tanta gente. Nós, atores, somos um ato político. Taís Araujo, Jeniffer Nascimento, Jéssica Ellen, Zezé Motta são inspirações que abriram portas e que, sem elas, eu não estaria aqui."
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