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Alok lança o álbum 'The Future Is Ancestral' com artistas indígenas 

22 abr 2024 - 15h30
(atualizado às 15h42)
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O DJ e produtor brasileiro Alok lançou na última sexta-feira (19) o seu inédito álbum The Future Is Ancestral, que incorpora os cantos originais indígenas com as batidas pulsantes do pop, hip hop e música eletrônica, gerando uma sonoridade inovadora. O disco já está disponível nas plataformas digitais.

The Future Is Ancestral foi iniciado em 2021 2021 e algumas de suas músicas já marcaram presença em eventos internacionais como Global Citizen Live (2021), na sede oficial da ONU em Nova York (EUA), em parceria com o Pacto Global da ONU, para a pré-abertura da Climate Week (2022 e 2023) e recentemente o pré lançamento do álbum no Grammy Museum em Los Angeles.

Este trabalho lança, um olhar sobre a música ancestral brasileira e como ela conecta a nova geração de indígenas às plataformas contemporâneas da música. É um testemunho da resiliência do patrimônio indígena e seu papel crucial em nossa jornada coletiva de reconexão com a natureza e construção de um futuro sustentável.

"Nossa colaboração com Alok permitiu gravar e atualizar nossa música, garantindo sua passagem entre gerações para os povos indígenas e também não indígenas", disse Rasu Yawanawa, um dos artistas que integra o trabalho.

Já a artista Célia Xakriabá observa: "O canto ancestral indígena tem essa força incrível de atravessar o coração das pessoas a ponto delas irem embora do show e a alma continuar dançando (…) Não basta reconhecer a força do canto, é preciso ajudar a proteger o corpo e as vozes de quem canta".

The Future Is Ancestral é lançado no momento em que se honra e celebra o Dia dos Povos Indígenas. O disco é resultado de um processo criativo desenvolvido em 500 horas de estúdio, envolvendo mais de 50 músicos para dar voz e corpo às oito faixas entoadas pelas etnias Huni Kuin, Yawanawa, Kariri Xocó, Guarani Mbyá, Xakriabá, Guarani-Kaiowá, Kaingang e Guarani Nhandewa e uma nona faixa Remix, resultado da coprodução entre Alok e Maz para a música Sina Vaishu.

A capa do álbum tem a base artística da obra de Denilson Baniwa - Metrô-Pamuri-Mahsã que faz reverência à Jiboia, um importante elemento da cosmovisão indígena.

"Quando procuramos soluções para o impacto causado pelas mudanças climáticas, a única certeza que eu tenho é que precisamos ouvir o que a natureza tem a dizer, e a melhor maneira para isso, é através da música dos guardiões das florestas. Hoje me sinto honrado em poder ser uma plataforma para amplificar as vozes da ancestralidade indígena. Vocês verão que não é preciso entender os idiomas indígenas para sentir o que eles têm a dizer. 'O Futuro É Ancestral' não é somente um projeto musical, ele é um movimento para reflorestar o imaginário da nossa sociedade e sua percepção em relação aos povos indígenas e a importância de sua presença em múltiplos territórios.", pontua Alok.

Ouça o álbum:

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