Mulheres lideram programação marcada por diversidade do Festival Sundance
As mulheres estarão na vanguarda do Festival Sundance de Cinema deste ano, em um momento de foco na falta de diversidade entre indicados a premiações de Hollywood.
Mulheres dirigiram 44% dos 118 longas a serem exibidos no festival que se inicia nesta quinta-feira na estação de esqui norte-americana de Park City, em Utah. Grupos minoritários dirigiram 34%, e diretores LGBTQ+, 15%.
No ano passado, mulheres comandaram 40% da seleção oficial do Sundance.
Na cerimônia do Oscar, marcada para 9 de fevereiro, não há diretoras indicadas, e histórias contadas por ou sobre homens dominam a categoria de Melhor Filme.
"É parte de uma tendência no Sundance", disse Brent Lang, diretor-executivo de Filme e Mídia na revista Variety.
"Ao longo da última década, o festival se empenhou em ser uma plataforma para cineastas mulheres, para cineastas sub-representados de todas as classes, e acho que essa é uma continuação desse esforço".
Ganhadora do Emmy, a diretora Lana Wilson abrirá o Sundance com seu documentário "Taylor Swift: Miss Americana", da Netflix, que promete um "olhar cru e emocionalmente revelador" sobre a estrela do mundo pop.
As plataformas de streaming esperam usar o festival para gerar expectativa em torno de seus catálogos.
Além do documentário sobre Swift, os títulos da Netflix incluem "Crip Camp", projeto adquirido pela Higher Ground Productions de Barack e Michelle Obama, que apresenta a história de um acampamento para adolescentes deficientes.