Renata Gaspar diz que pretende ter filhos com a esposa em 2026: 'Maternal'

Aos 39 anos, Renata Gaspar encerra um período de intensa atividade profissional e pessoal, marcado por projetos diversos e decisões que apontam para um novo ciclo. Em um mesmo ano, a atriz lançou a série Ângela Diniz: Assassinada e Condenada, na HBO Max, gravou Shake Shakespeare, produção infantil da TV Cultura, e inaugurou a Sala de Estar, espaço cultural na Vila Madalena, em São Paulo, dedicado a cursos e workshops de expressão corporal e arte. A pluralidade de iniciativas reflete uma fase de expansão e amadurecimento.

Conhecida do grande público por trabalhos no humor, como Tá no Ar: a TV na TV, Renata Gaspar também construiu trajetória sólida em novelas como Um Lugar ao Sol e Terra e Paixão. No entanto, uma mudança significativa ocorreu desde o período em que protagonizou Pais de Primeira. Na época, ela rejeitava a maternidade com veemência. "Nem ferrando", respondia às entrevistas. Hoje, casada desde 2017 com a produtora Bebel Luz, a atriz fala abertamente sobre o desejo de formar uma família e planejar a chegada de filhos.

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Planejamento, maternidade e transformação

A decisão de engravidar veio com o fortalecimento da relação e a necessidade de organização prática. "Desde o ano passado, quando comecei a fazer aplicar injeção de hormônio, sinto que já comecei a maternidade", afirma Renata Gaspar, que pretende gerar o primeiro filho, enquanto Bebel Luz planeja engravidar depois. O casal deseja dois filhos. "A ideia é ter dois. Acredito na força da dupla", explica a atriz, que associa essa escolha à convivência e ao afeto entre irmãos.

O processo, segundo Renata, já provocou mudanças no cotidiano e nas emoções. "Já estou mais maternal", contou, relatando oscilações hormonais e maior sensibilidade. Apesar do receio natural diante da maternidade, ela se diz mais segura para dar esse passo. "Estou morrendo de medo, mas vamos lá", resume. Amparada pela estabilidade profissional e pela criação da Sala de Estar, a atriz encerra o ano convicta de que novos papéis — dentro e fora de cena — podem coexistir sem que nenhum anule sua essência artística.