Quatro princesas devem assumir tronos na Europa; uma é neta de brasileira
Enquanto isso, o Reino Unido em luto por Elizabeth II poderá levar muito tempo para ter uma nova rainha reinante
A morte de Elizabeth, líder da dinastia Windsor, faz a atenção se voltar para outras casas reais da velha Europa.
Há princesas na fila, à espera da oportunidade de se tornar rainha reinante.
Na Suécia, a herdeira do trono é Victoria, 45 anos, primogênita do rei Carl Gustav e da rainha Silvia. Casada, tem dois filhos.
Ela teve como avó materna uma brasileira, Alice Soares de Toledo, de tradicional família paulista.
Victoria sofreu de dislexia na infância. Anos mais tarde, desenvolveu anorexia nervosa.
Além disso, é portadora de prosopagnosia, um distúrbio neurológico que dificulta o reconhecimento de rostos.
Na Bélgica, a sucessora do atual rei Filipe é sua filha mais velha, Elizabeth, a duquesa de Brabante, de 20 anos.
Caso a ascensão se confirme, ela será a primeira mulher a se tornar monarca na histórica de seu País.
Incentivada por sua mãe, a rainha Mathilde, Elizabeth se dedica a ter sólida formação acadêmica.
Fez um curso de História e Política, e também vai se graduar em Ciências Sociais e Militares.
Com 18 anos, Catharina-Amalia é a herdeira do rei Willem-Alexander dos Países Baixos, também conhecidos como Holanda.
Ela possui o título de Princesa de Orange. O tradicional clã – especialmente sua mãe, a rainha Máxima, nascida na Argentina – faz o possível para mantê-la longe do assédio da imprensa de fofocas.
Em 2020, a edição argentina da revista ‘Caras’ postou fotos de Catharina-Amalia e fez uma observação a respeito de seu peso, definindo a jovem como ‘plus size’ (tamanho grande).
A repercussão negativa ressaltou a pressão desumana imposta pela ditadura da magreza. A editora da publicação pediu desculpas.
Na Espanha, o rei Felipe VI prepara a filha mais velha, a infanta Leonor, Princesa das Astúrias, para um dia se sentar no trono.
Hoje com 16 anos, a moça vive sob regras rígidas determinadas por sua mãe, a rainha Letízia, uma ex-apresentadora de telejornal que era divorciada do primeiro marido quando se casou com o então príncipe Felipe.
Um dos diferenciais da princesa é falar mandarim, a língua oficial da China. Mesmo tão jovem, ela é um ícone de moda entre as adolescentes espanholas.
Enquanto isso, o Reino Unido deve demorar várias décadas, talvez mais de 1 século, para ter uma nova rainha.
O próximo na linha sucessória é William, 40 anos. Depois, seu filho, o príncipe George, hoje com 9.
Só então aparece a princesa Charlotte, de 7. Caso o irmão tenha filhos, dificilmente ela terá chance de ocupar o trono.
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