Princesa com doença grave que afeta mais de 10 mil brasileiros precisa de um transplante
Mette-Marit da Noruega enfrenta a fibrose pulmonar e sua saúde gera incerteza sobre ser a próxima rainha do país
Um comunicado divulgado no dia 19 de dezembro informa uma “clara piora da saúde” da princesa Mette-Marit, casada com o príncipe herdeiro do trono da Noruega.
“Os médicos do Hospital Universitário Rikshospitalet, portanto, iniciaram o processo para uma avaliação para uma possível cirurgia de transplante pulmonar”, diz trecho.
Mette-Marit, de 52 anos, recebeu em 2018 o diagnóstico de fibrose pulmonar, doença grave e sem cura que provoca endurecimento e cicatrizes nos pulmões.
Os efeitos progressivos são falta de ar, fadiga intensa e perda da capacidade respiratória. No Brasil, há entre 13 mil a 18 mil afetados.
O tratamento se baseia em medicamentos, fornecimento de oxigênio extra aos pulmões e exercícios para ampliar a capacidade respiratória. Em caso extremo, recomenda-se o transplante.
Passado polêmico, casamento discreto
Mette-Marit conheceu o príncipe herdeiro da Noruega, Haakon, em um festival de rock no final da década de 1990.
Quando o noivado foi anunciado, houve forte rejeição ao seu nome devido à biografia cheia de passagens controversas.
Ela havia participado de um programa de namoro na TV chamado ‘A Casa do Prazer’, tinha um filho de relacionamento anterior (situação incomum para uma futura princesa) e o pai do menino foi parar na cadeia por porte de drogas.
Após o casamento real, em 2001, a ex-garçonete se tornou princesa e, aos poucos, conquistou a simpatia dos súditos noruegueses. Passou a se dedicar a causas sociais, como a educação de crianças e o combate à Aids.
Mette-Marit e Haakon têm dois filhos, a princesa Ingrid e o príncipe Sverre, segunda e terceiro na linha sucessória do trono atualmente ocupado pelo rei Harald V.