Pai de Amy Winehouse processa amigas da filha; veja motivos
Pai de Amy Winehouse entrou com processo civil e também em nome da fundação, com disputa financeira acirrada entre as partes.
O clima pegou fogo no Tribunal Superior de Londres após Mitchell Winehouse, pai de Amy Winehouse, abrir um processo contra duas amigas próximas da cantora. Ele acusa Naomi Parry, ex-estilista, e Catriona Gourlay, ex-colega de apartamento, de lucrar indevidamente com cerca de 150 peças e objetos pessoais leiloados entre 2021 e 2023, que somaram 730 mil libras (R$ 5,2 milhões). Entre os itens vendidos estavam vestidos usados na última turnê da artista, realizada um mês antes de sua morte, em 2011.
A defesa de Mitchell afirma que todo o acervo pertencia legalmente à família e que os valores deveriam ter sido destinados a eles e à Amy Winehouse Foundation. Já as acusadas alegam que muitas das peças foram dadas ou emprestadas pela própria cantora ao longo dos anos, sem qualquer registro formal. "Se uma jovem de 19 anos dá um lenço ou um par de brincos à amiga, ninguém assina um contrato", argumentou o advogado Ted Loveday, reforçando a generosidade da artista.
O processo também revela que Mitchell teria proposto um acordo para ficar com 30% dos lucros, o que foi recusado pelas amigas. Agora, ele cobra o valor integral das vendas. As audiências seguem até sexta-feira, e o caso reacende discussões sobre herança, memória e quem realmente pode lucrar com o legado deixado por uma das vozes mais icônicas de sua geração.