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O que é 'baby blues'? Médica explica diagnóstico de Maíra Cardi: 'É incapacitante'

Diagnóstico de Maíra Cardi foi dado logo após o nascimento de sua segunda filha, Sophia, fruto de seu casamento com Arthur Aguiar; veja

4 set 2025 - 12h54
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Na última segunda-feira (1º), Maíra Cardi emocionou seguidores ao abrir o coração sobre maternidade em um desabafo sincero nas redes sociais. Grávida de uma menina com o investidor Thiago Nigro, a influenciadora já é mãe de Sophia, de 6 anos, fruto do relacionamento com Arthur Aguiar, e de Lucas, de 24, do antigo casamento com Nelson Rangel.

Diagnóstico de Maíra Cardi foi dado logo após o nascimento de sua segunda filha, Sophia, fruto de seu casamento com Arthur Aguiar; veja
Diagnóstico de Maíra Cardi foi dado logo após o nascimento de sua segunda filha, Sophia, fruto de seu casamento com Arthur Aguiar; veja
Foto: Márcia Piovesan

No relato, Maíra falou sobre a solidão, a culpa e a dor emocional que muitas mulheres enfrentam no período pós-parto. "Nasce um filho, nasce uma culpa. Muito se fala sobre os hormônios do puerpério, mas pouco se fala sobre o que acontece dentro da alma da mãe. Sobre a solidão. Sobre o vazio silencioso que às vezes surge mesmo quando o colo está cheio", escreveu.

A influenciadora contou ainda que sofreu com depressão pós-parto após o nascimento da filha Sophia. "Depois do nascimento da Sophia, eu sorri por fora muitas vezes. Mas por dentro, eu me perdi. A depressão pós-parto chegou sem pedir licença, e me fez acreditar que eu era menos. Menos forte, menos mãe, menos mulher", desabafou.

O olhar da medicina

O depoimento de Maíra reforça um tema delicado que ganha ainda mais importância em setembro, mês do Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio e valorização da vida. Para a médica especialista em saúde mental materna, Dra. Luana Carvalho, o relato da influenciadora dá voz a milhares de mulheres que vivem a mesma dor, muitas vezes em silêncio.

"O chamado baby blues é comum e passageiro, mas a depressão pós-parto é algo muito diferente: é persistente, profunda e incapacitante. Não é frescura, não é fraqueza — é uma condição médica que precisa de acompanhamento", afirma.

Segundo a médica, sinais como tristeza constante, perda de interesse no cuidado com o bebê, alterações de sono e apetite e até pensamentos de morte devem servir de alerta. Estudos apontam que entre 10% e 20% das mulheres desenvolvem depressão pós-parto, podendo inclusive aumentar o risco de suicídio materno.

Apesar da gravidade, a condição tem tratamento eficaz.

"O acompanhamento médico, aliado à psicoterapia e ao apoio familiar, faz toda a diferença. Falar sobre isso pode salvar vidas. Quando mães compartilham suas dores, ajudam outras mulheres a perceberem que não estão sozinhas", destaca a Dra. Luana.

Márcia Piovesan
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